TEMA: para inserir o acolhimento nos serviços de saúde, é preciso desenvolver formas de receber a população; respeitando os diferentes modos de como o usuário procura ajuda. Desta forma, o presente trabalho é um relato de experiência, que teve por objetivo agilizar o acesso ao serviço de Fonoaudiologia, bem com escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários. PROCEDIMENTOS: como forma de estruturar o acesso foi realizada a implantação das práticas de acolhimento na porta de entrada ao serviço de Fonoaudiologia do município de Toledo, no Paraná. Para a realização do acolhimento foram estabelecidos dois momentos. O primeiro referiu-se a lista de espera de usuários que necessitava ser conhecida e no momento posterior, os novos usuários escolheram entre dias e horários fixos, como forma de entrada no serviço de Fonoaudiologia. Em alguns encontros houve também a participação de enfermeiro, psicólogo e assistente social. RESULTADOS: ofereceu-se aos usuários melhor acesso ao atendimento fonoaudiológico, proporcionou o enriquecimento da relação profissional/usuário, à adequação dos procedimentos terapêuticos e esclarecimentos quanto ao funcionamento do serviço. CONCLUSÃO: a implantação do acolhimento na porta de entrada ao serviço de Fonoaudiologia agilizou o acesso da população, assim como escutar implica em respeitar as demandas do usuário.
OBJETIVO: realizar uma análise retrospectiva dos prontuários de pacientes oncológicos quanto ao monitoramento auditivo. MÉTODOS: foram utilizados os prontuários dos pacientes em atendimento durante os meses de setembro a novembro de 2006. A amostra constituiu-se de 25 prontuários de indivíduos com idade compreendida entre um e 53 anos. Foram analisados os dados quanto aos seguintes aspectos: idade, sexo, classificação do câncer, tempo de apresentação da doença, medicamentos utilizados, tempo de tratamento quimioterápico, doenças associadas, realização de avaliação otorrinolaringológica e audiológica. RESULTADOS: verificou-se a falta de acompanhamento audiológico e otorrinolaringológico. A Vincristina foi o medicamento ototóxico mais utilizado. O tipo de câncer de maior ocorrência no setor foi a Leucemia Linfocítica aguda. O tempo que os indivíduos apresentavam o câncer foi de aproximadamente 16 meses e o tempo de tratamento quimioterápico desses pacientes foi em torno de 11 meses. Observou-se, também, a presença de doenças associadas ao câncer nos indivíduos pesquisados. CONCLUSÃO: constatou-se a necessidade de se instalar programas de monitoramento auditivo nos setores que realizam quimioterapia em pacientes oncológicos, uma vez que este tratamento utiliza medicamentos ototóxicos em diversas patologias.
A música eletroacústica destaca-se por ser um estilo musical essencialmente urbano que se inseriu no campo acadêmico em meio aos novos paradigmas da modernidade. Esses, que alteraram o modo de vida das pessoas das cidades, transformaram os elementos da paisagem e transgrediram as barreiras geográficas continentais, misturando-se aos outros elementos culturais que a transformaram em música eletrônica. Ao ser introduzida na esfera de consumo de massa, a música eletrônica perde seu caráter alternativa e se torna produto cultural – o que pode ser visto a partir da contextualização dos principais agentes de Salvador e de Camaçari, no estado da Bahia, ao segregarem o espaço destinado ao entretenimento. Assim sendo, nesta pesquisa, a música foi utilizada para delimitar os espaços de segregação construídos na capital baiana e em Camaçari a partir da observação das festas de música eletrônica em uma boate, na apropriação do seu espaço público para a realização da festa carnavalesca pelos trios elétricos e camarotes de música eletrônica e, finalmente pelas raves.
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