INTRODUÇÃO: A vulnerabilidade feminina e a violência contra a mulher são temas recorrentes e inesgotáveis, que permeiam a humanidade, que se conceitua como patriarcal desde seus primórdios. Partindo disso, o presente artigo tem como objetivo refletir sobre a condição de mulheres em situação de vulnerabilidade social e sua relação com o fenômeno da violência familiar. MÉTODO: O percurso metodológico adotado se caracteriza a partir de um estudo exploratório do tipo observacional descritivo. Para a coleta de dados selecionou-se uma amostra não probabilística, intencional de 100 trabalhadoras de uma empresa multinacional do interior do estado do Rio Grande do Sul. Essas responderam espontaneamente a um questionário. Em seguida, foi realizada uma entrevista grupal (grupo focal em 10 encontros), com seis trabalhadoras que aceitaram participar. CONCLUSÃO: A partir desse estudo, verificou-se que as mulheres trabalhadoras em situação de vulnerabilidade social possuem algumas características comuns, entre elas: baixa escolaridade, poucas condições financeiras, construção familiar desestruturada, além de pouca compreensão sobre o contexto da violência familiar e seu enfrentamento.
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