Tendo em vista o aumento da população idosa e a crescente persistência das quedas na terceira idade, o propósito deste estudo foi investigar a influência das fraturas por quedas nas habilidades funcionais de idosos não institucionalizados e institucionalizados. Participaram desta pesquisa 100 idosos, de ambos os gêneros, com idade média de 76 anos e que possuíam histórico de fratura por queda em membros superiores ou inferiores. Dentre os indivíduos, 50 (30% masculino e 70% feminino) moravam em residência comunitária, ou seja, abrigos coletivos e 50 (30% masculino e 70% feminino) em instituições de longa permanência. Inicialmente, os idosos foram recrutados através de prontuários de um hospital público e, depois do contato inicial, foi aplicada a escala para Medida de Independência Funcional - MIF, questionando-os quanto à realização das habilidades funcionais antes e após as quedas. A análise estatística foi realizada por meio do teste qui-quadrado (p ≤ 0,05). Foram observadas associações significativas entre os grupos quando comparadas todas as habilidades funcionais estudadas antes e após as quedas, no entanto, quando comparados os dados das habilidades funcionais após quedas entre os idosos não institucionalizados e institucionalizados não se constatou associação significativa. Os resultados sugerem que as fraturas por quedas interferem na independência funcional de idosos e que o fator institucionalização não influencia na recuperação funcional na amostra estudada.
O Acidente Vascular Encefálico é uma das maiores causas de limitação funcional e morte no mundo. Diversos métodos de intervenção são utilizados para a reabilitação de hemiparéticos em decorrência de Acidente Vascular Encefálico e um dos mais recentes é a Terapia por Contensão Induzida. Revisar sistematicamente as evidências sobre a influência da Terapia por Contensão Induzida como intervenção em indivíduos hemiparéticos com Acidente Vascular Encefálico. Foram realizadas pesquisas de abril a junho de 2011 nas bases de dados Pubmed, Scielo e PEDro, utilizando-se os unitermos “hemiplegic”, “stroke” e “physical therapy”. Os estudos selecionados foram publicados na língua inglesa, no período de 2000 a 2010, utilizaram a Terapia por Contensão Induzida em indivíduos com Acidente Vascular Encefálico e obtiveram pontuação mínima de cinco pontos na escala PEDro. Dos 44 estudos encontrados, 27 foram incluídos na revisão. Destes manuscritos, o número médio de participantes variou de 30 a 45 indivíduos e a faixa etária foi de 23 a 88 anos. Os instrumentos de avaliação mais utilizados foram o Motor Activity Log e o Wolf Motor Function Test. A Terapia por Contensão Induzida mostrou-se eficaz em indivíduos com Acidente Vascular Encefálico que apresentam déficits funcionais de membro superior.ionais de membro superior.
Almeida AS, Santos JS, Garção DC. Análise da consolidação da funcionalidade manual de hemiparéticos crônicos após terapia de movimento induzido pela restrição. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2016 set.-dez.;27(3):297-304. RESUMO: Diversos métodos de intervenção são utilizados para a reabilitação da função manual de hemiparéticos, dentre os quais está a Terapia de Movimento Induzido pela Restrição (TMIR). O objetivo deste estudo foi investigar a possível consolidação da funcionalidade manual após três meses do término da TMIR em hemiparéticos crônicos pós-AVE. Participaram deste estudo 16 sujeitos, distribuídos em Grupo Intervenção (GI) e Grupo Controle (GC). Os integrantes do GI foram submetidos à TMIR, enquanto o GC realizou o mesmo treino funcional sem a contensão. Os sujeitos foram avaliados pré, pós e após três meses da intervenção com os instrumentos de avaliação padronizados: Motor Activity Log (MAL), Wolf Motor Function Test (WMFT) e o Action Research Arm Test (ARAT). Os dados foram analisados através do teste ANOVA seguido pelo post hoc Student -Newman -Keuls. O GI apresentou aumento significativo do desempenho nos testes MAL (p=0,001), WMFT (p=0,05) e ARAT (p=0,03) e não se constatou diferença significativa (p=1) da AV 2 para AV 3 no GI em todos os testes, indicando aumento do uso espontâneo, função motora e destreza manual/digital que se mantiveram após três meses do término do protocolo. A TMIR aumentou a funcionalidade manual de hemiparéticos crônicos e os ganhos funcionais permaneceram três meses após o término da terapia. DESCRITORES: Reabilitação; Paresia; Acidente vascular encefálico; Extremidade superior. Almeida AS, Santos JS, Garção DC. Analysis of consolidation of manual functionality chronic hemiparetics after constraintinduced movement therapy. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2016 Sept.-Dec.;27(3):297-304.ABSTRACT: Several intervention methods are used for the rehabilitation of manual hemiparetics function, among which is Constraint-Induced Movement Therapy (CIMT). The objective of this study was to investigate the possible consolidation of manual functionality after three months of completion of CIMT in post-stroke chronic hemiparesis. The study included 16 subjects, divided into intervention group (IG) and control group (CG). Members of the GI underwent CIMT, while the GC held the same functional training without contention. Subjects were assessed before, after and three months after intervention with standardized assessment tools: Motor Activity Log (MAL), Wolf Motor Function Test (WMFT) and the Action Research Arm Test (ARAT). Data were analyzed by ANOVA followed by post hoc Student -Newman -Keuls. The GI showed a significant increase in performance in MAL tests (p = 0.001), WMFT (p = 0.05) and AR-AT (p = 0.03) and there was no significant difference (p = 1) to the AV2 AV3 in GI in all tests, indicating increased spontaneous use, motor function and manual / digital dexterity that remained after three months of the completion of the protocol. The CIMT increased the manual functionality chronic ...
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