OBJETIVO: Discutir a atuação da enfermeira frente aos fatores que interferem na adesão de mulheres idosas ao exame de Papanicolau. MÉTODO: Estudo de revisão integrativa da literatura, exploratória e descritiva com abordagem qualitativa, realizada entre Janeiro à Setembro de 2017, na qual se utilizou como critérios de inclusão artigos em português, online, gratuitos, disponíveis na íntegra no período de 2003-2016. A amostra foi constituída por 17 artigos após leitura minuciosa dos títulos e resumos. RESULTADOS: Fatores como vergonha, medo, tabu, desconhecimento e outros fatores relacionados à unidade de saúde, como dificuldades para marcação de exames e dificuldade geográfica para chegar até a unidade, contribuem para que as idosas não tenham aderência ao exame preventivo ginecológico quando comparadas às mulheres em faixas etárias inferiores. Atrelado a isso a enfermeira exerce papel importante na prevenção do câncer de colo uterino e adesão dessas mulheres ao exame através de medidas educativas, busca ativa e atendimento qualificado e humanizado. CONCLUSÃO: Evidencia-se o quanto é importante a atuação da enfermeira para identificar os fatores que impedem a adesão das idosas ao rastreamento do câncer do colo do útero através do exame de Papanicolau.
Sou uma eterna estudante. Tenho completa convicção que este trabalho expressa o que eu aprendi até agora. Gostaria imensamente de agradecer às pessoas com as quais aprendi. Gostaria de agradecer aos meus professores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Certas aulas realmente são inspiradoras. Márcia Lima, Rogério Arantes, Marta Arretche, Adrian Lavalle, com certeza tive aulas memoráveis. Eunice Ostrensky em especial, minha primeira orientadora, obrigada pelas aulas, comentários e apoio. Aprendi muito, muito mesmo. Gostaria de agradecer aos meus colegas de DCP, de disciplinas, de aflições, bares e alegrias. Sergio Simoni, Rafael Marino, Rafael Moreira, Thiago Moreira, pelos momentos de leveza no DCP. Lucas Gelape, que companhia agradável e de extrema competência e comprometimento. Bruno Pessoa, obrigada pelo incentivo, leituras, cafés e apoio. Pedro de Castro merece meus cumprimentos, com um sorriso terno e simpático. Obrigada Anilsa por ser um exemplo de coragem e comprometimento no DCP. No DCP USP posso dizer que à Mariana Costa Silveira que foi minha companheira de alegrias e aflições desde o início do mestrado. Porque a gente só queria acabar e pegar o título como um trabalho simples e honesto. Acho que objetivo foi cumprido. Neci, como eu aprendi com o Neci. Como pode tanta gente maravilhosa, por dentro e
RESUMO Introdução: O artigo reconstitui a trajetória da concessão e expansão dos direitos políticos às mulheres no Brasil. O foco recai sobre as regras eleitorais e argumentos mobilizados em contextos deliberativos que trataram do exercício dos direitos políticos pelas mulheres. Argumentamos que, apesar do direito ao sufrágio ter sido concedido em 1932, a participação política das mulheres casadas não foi garantida, ficando ainda na dependência das decisões de seus maridos nas três décadas subsequentes. O direito pleno à participação só foi obtido em 1965. Materiais e Métodos: O trabalho mapeou os termos do debate relativo ao voto feminino nas Assembleias Constituintes de 1824, 1891, 1934 e 1946 e nos projetos de lei que abordaram o direito político das mulheres. Analisamos, também, as consequências práticas da legislação, compilando dados oficiais sobre a participação eleitoral das mulheres a partir de informações fornecidas pelos Boletins Eleitorais estaduais e arquivos do TSE. Resultados: Entre 1932 e 1964, a média de alistamento feminino sobre o total girou em torno de 34%. Ou seja, em geral, para dois homens alistados, havia uma mulher em condição de exercer seu direito de voto. A voluntariedade para as mulheres sem renda própria garantiu aos homens o poder de decidir se suas esposas exerceriam seu direito político. Trata-se de regra que foi deliberadamente construída para preservar a autoridade masculina, gerando desigualdade política de gênero. Discussão: Tradicionalmente, análises sobre a expansão do direito à cidadania privilegiam a dimensão de classe e assumiram que a expansão do sufrágio se deu pela incorporação dos mais pobres. O artigo contribui para esse debate, chamando atenção para a clivagem de gênero. Esta foi tão ou mais importante que a classe no processo brasileiro de expansão do sufrágio.
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