A relação entre orientador e orientando no processo de produção científica The relationship between guiding and guiding in the scientific production process
O cuidado farmacêutico constitui a ação integrada do farmacêutico com a equipe de saúde, centrada no usuário para promoção, proteção e recuperação da saúde, além da prevenção de agravos. Entre as doenças infecciosas, a hanseníase é considerada uma das principais causas de incapacidades físicas. Atualmente, Brasil é o segundo país com o maior número de casos novos registrados no mundo. Este estudo se debruçou em identificar Problemas Relacionados à Farmacoterapia (PRF) em indivíduos com hanseníase assistidos em um ambulatório hospitalar. Tratou-se de um estudo transversal e quantitativo, cuja coleta de dados foi realizada no período de março a julho de 2021 por meio de uma consulta farmacêutica em ambiente privativo. A classificação dos PRF foi baseada nas recomendações do Ministério da Saúde para a implantação de Serviços de Clínica Farmacêutica. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, de acordo com o parecer número 4.470.094. Participaram do estudo 65 indivíduos com idade média de 52,9 (±DP) anos, a maioria do sexo masculino (n=42; 64,6%). Um total de 143 medicamentos foi relacionado aos 57 PRF identificados, os mais frequentes envolvendo interações fármaco-nutriente (n=49; 75,3%), interações fármaco-fármaco (n=30; 46,1%), omissão de dose pelo próprio paciente (n=26; 40,0%), necessidade de monitoramento laboratorial (n=25; 38,4%) e necessidade de automonitoramento (n=16; 24,6%). Os resultados deste estudo sugerem que o profissional farmacêutico clínico, integrado à equipe multiprofissional de saúde, possa contribuir na identificação, manejo e monitoramento de PRF, de forma a contribuir com melhores desfechos clínicos e econômicos na hanseníase.
Avaliar a polifarmácia e os Medicamentos Potencialmente Inapropriados (MPI) direcionados a idosos assistidos pela Atenção Básica à Saúde (ABS) do Município de Campo Grande/MS, Brasil, a partir dos Critérios de Beers 2015. Método: Estudo quantitativo, realizado no período de dezembro/2015 a agosto/2016 com 150 Idosos atendidos em 5 Unidades de Saúde do Município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Brasil Resultados: A idade média foi de 70,6 (±7,23). Dos idosos avaliados, 64% (n=96) encontravam-se submetidos à polimedicação. Foi identificado um total de 24 MPI (24,5%), prescritos 168 vezes. Cem idosos (66,7%) apresentaram pelo menos um MPI prescrito (n=57; 38%). Os MPI mais frequentes foram: insulina (n= 39; 23,2%), glibenclamida (n= 38; 22,6%), omeprazol (n= 27; 16,1%), metildopa (n= 13; 7,7%) e amitriptilina (n= 10; 5,9%). Oitenta e um idosos (54%) estavam submetidos à polifarmácia e estavam em uso de pelo menos um MPI. Considerando somente os pacientes que fizeram uso de pelo menos 1 (um) MPI (n= 100, 66,7%), 81% eram polimedicados. Conclusão: Aproximadamente três em cada cinco prescrições para idosos assistidos pela ABS de Campo Grande/MS e avaliados no presente estudo é inapropriada.
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