<p>Apresenta-se no artigo a evolução mensal do emprego formal de agosto de2011 ajulho de 2015, considerando conjuntamente todos os setores de atividade econômica no município de Santo Ângelo. O objetivo principal é verificar o impacto da atual situação de crise econômica vivenciada no Brasil e no estado do Rio Grande do Sul e o quanto tal realidade está associada e proporciona efeitos no mercado de trabalho deste município. Neste sentido, foram utilizados dados secundários disponibilizados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED junto ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Empregou-se análise estatística descritiva e regressão linear simples para comparação entre os anos considerados e verificação de tendências. Os resultados apontam uma realidade crítica e estimativas de tendência significativa crescente (p = 0,022) no quantitativo de desligamentos no emprego formal no municipio, enquanto as admissões não apresentaram tendência no decorrer do tempo analisado, além de evidenciar que o período entre agosto de 2014 e julho de 2015 diferencia-se dos demais tanto no número de admissões quanto no número de desligamentos, mostrando maior número de meses com saldo negativo de empregos no período considerado.</p><p>Palavras-chave: Emprego. Desemprego. Desenvolvimento econômico. Previsão de desligamentos. Economia regional.</p>
O empreendedorismo é muito importante numa sociedade, em virtude de sua influência com o crescimento e desenvolvimento do país. A importância de estudar e conhecer a atividade empreendedora, bem como o perfil do empreendedor, contribui positivamente para identificar as estimativas desta atividade e permitindo elucidar o futuro deste processo. Neste sentido, o presente artigo apresenta a evolução do empreendedorismo, no Brasil, nos últimos 13 anos, utilizando para o estudo dados secundários obtidos pelas pesquisas do GEM e IBGE, cuja busca foi realizada em base documental desde o ano de 2001 até 2013. Os resultados apresentam uma análise descritiva dos indicadores de empreendedorismo do <em>Global Entrepreneurship Monitor</em> (GEM) quanto à taxa de empreendedores novos e taxa de empreendedores nascentes, evolução do PIB brasileiro relacionado ao empreendedorismo, taxa de empreendedorismo segundo os estágios do empreendedor (inicial e estabelecido), empreendedores iniciais segundo sua motivação (por oportunidade e por necessidade), empreendedores segundo gênero, faixa etária e grau de escolaridade. Foram ainda realizadas analises estatísticas em que a tendência das variáveis ao longo do tempo foi verificada por meio de regressão linear simples, considerando o nível de significância de 5%. Os resultados do estudo permitem concluir que o Brasil tende a apresentar um crescimento significativo em relação ao empreendedorismo, avanço da contribuição do sexo feminino na economia, aumento de empreendedores por oportunidade, bem como estabilidade nos negócios já existentes.
Breve histórico e caracterização crise atual que se estende em escala global é tema de discussão por diversos especialistas. Os resultados esperados por medidas de austeridade fiscal em curto, médio e longo prazos são incertos e preocupam todos os etores da economia. A situação reflete prejuízo imediato ao mercado de trabalho. Trabalhadores estão sendo demitidos em massa e a informalidade está ganhando espaço, obstruindo os direitos até então conquistados. A sociedade brasileira passa por um momento em que a estrutura, até então estável, tornou--se insegura com reflexos expressivamente desfavoráveis.Nesse contexto, caracterizado por Antunes (2010) como um "processo de precarização estrutural do trabalho", tomado por flexibilizações que limitam os direitos dos trabalhadores e geram prejuízos drásticos, afetam-se não só os indivíduos atores desse cenário, mas toda a sociedade brasileira. A situação é histórica e marcada por particularidades ora positivas, ora adversas.O advento do Plano Real, período que antecede o deste estudo, assinalou um cenário de abertura comercial, valorização de moeda estrangeira e elevadas taxas de juros que trouxeram por consequência redução de custos e aumento da produtividade, acarretando a diminuição drástica em postos de trabalho principalmente na indústria. Segundo Jornada (2004), no período entre 1994 e 2002, no Rio Grande do Sul (RS), as implicações foram desde as restrições nas exportações, ampliação dos empregos informais, ao aumento significativo do PIB com desempenho médio maior que o nacional. No mesmo contexto, Accurso (2002) afirma que, no estado, entre 1990 e 1998, apenas o setor terciário ampliou suas vagas de emprego, enquanto nos setores primário e secundário essas foram reduzidas. Porém, esse panorama não evidenciou queda na produção desses dois setores que, em termos percentuais, evoluíram em 6,6% e 3,8%, respectivamente, contra apenas 0,3% do setor terciário.A retomada do crescimento da economia brasileira, a partir dos anos 2000, não influenciou diretamente no aumento da participação do Produto Interno Inicialmente, neste estudo, foi realizada uma análise descritiva, de modo a encontrar os valores mínimos, máximos, média, desvio-padrão e coeficiente de variação para o número de desempregados relativo a cada setor em questão, bem como o valor total de admitidos e desligados e o respectivo saldo de empregos. Além disso, foram construídos os gráficos Box-Plot para elucidar melhor estas características descritivas.A seguir, foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk para verificar o ajuste dos dados à distribuição Normal. Para verificar se existe diferença significativa entre o número de desligados para todos os setores foi realizado o teste de Kruskal--Wallis.Posteriormente, a série temporal foi dividida em dois períodos de 66 meses cada um (janeiro de 2004 -junho de 2009 e julho de 2009 -dezembro de 2014), e o teste U de Mann-Whitney foi realizado com o intuito de verificar se existe diferença significativa no número de desempregados quando se comparam os dois períodos. Fi...
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