Introdução: Este trabalho realizou uma revisão de literatura acerca de aspectos do uso de fitoterápicos, medicamentos compostos a partir da extração de matérias primas vegetais ativas, que passam por um processo de industrialização. Dessa forma, identificaram-se os fitoterápicos mais utilizados, a prevalência de utilização dessa prática, vantagens e desvantagens de seu uso e o perfil e avaliação de usuários do Sistema Único de Saúde. Material e Métodos: Realizou-se um levantamento bibliográfico do período de 2014 a 2018 nas bases de dados SciELO e Lilacs. Foram utilizados os descritores “fitoterapia” e “medicamentos fitoterápicos”, sendo encontrados 353 artigos da base SciELO, sendo somente 21 selecionados para leitura e 13 utilizados para formar o artigo, enquanto na base de dados Lilacs 1490 artigos foram encontrados, 46 selecionados para leitura e 8 utilizados para elaborar o artigo. Os demais foram eliminados pelo título, por repetição ou por não se encaixarem nos critérios de inclusão. Resultados e Discussão: A partir dos 21 artigos selecionados, o conteúdo destes foi agrupado em quatro categorias: fitoterápicos mais utilizados, prevalência do uso da fitoterapia, vantagens e desvantagens da prática e perfil e avaliação dos usuários do Sistema Único de Saúde. Conclusão: Os fitoterápicos mais utilizados são o Guaco (Mikania glomerata), medicamentos à base de Passiflora, chá verde e fitoterápicos a base de Curcuma. A prevalência do uso é apontada como baixa pela maior parte dos estudos. Como desvantagem menciona-se o desconhecimento de profissionais de saúde e a menor oferta de medicamentos fitoterápicos pelo Sistema Único de Saúde, por outro lado, o estreitamento do vínculo médico-paciente é um aspecto positivo do uso dos fitoterápicos. Os usuários que fazem mais uso da fitoterapia são mulheres e indivíduos acima de 50 anos. São necessários mais estudos sobre a fitoterapia, buscando difundir uma produção de cuidado que se aproxime da população dentro de suas particularidades étnico-culturais.
O presente estudo realizou um diagnóstico da rede de saúde pública do município de Macaé no estado do Rio de Janeiro (Brasil) com o objetivo de identificar a integração das redes de atenção à saúde (RASs), no período de 2019 a 2020. Foram utilizados questionários estruturados formulados a partir do instrumento proposto por Eugênio Vilaça Mendes, chamado: Questionário de avaliação do estágio de desenvolvimento da(s) rede(s) de atenção à saúde. Participaram profissionais da RAS com experiência na gestão municipal. O município foi classificado segundo escore do instrumento de pesquisa, como tendo boa capacidade para operar a RAS. Foi observada a maior presença de “nós” nos componentes de Sistemas de Apoio e Sistemas Logísticos. Já as principais potências da rede mostraram-se presentes nos componentes de Atenção Primária à Saúde e Sistema de Governança e Modelos de Atenção à Saúde.
Tendo em vista a relevância social do uso da fitoterapia como uma prática alternativa de cuidado, este trabalho investigou a prevalência da prescrição de fitoterápicos por médicos da rede pública de Macaé-RJ. Constatou-se que menos da metade dos entrevistados prescrevem fitoterápicos. Os pediatras foram a classe mais representada entre os entrevistados, e 100% dos ginecologistas consultados prescrevem isoflavona de soja (Fabaceae Glycine max (L.) Merr.) às suas pacientes. Os fitoterápicos mais prescritos foram: passiflora (Passifloraceae Passiflora L.), valeriana (Caprifoliaceae Valeriana officinalis L.), ginkgo biloba (Ginkgo biloba Engl.), Hedera helix L. (Araliaceae Hedera Helix L.) e castanha-da-índia (Malvaceae Sterculia foetida L.). Dentre os disponibilizados pelo município, os mais prescritos foram a isoflavona de soja (Fabaceae Glycine max L. Merr.), a hortelã (Lamiaceae Mentha spicata L.) e a babosa (Asparagaceae Aloe vera L. (Burm.f.)). As finalidades de uso mais indicadas foram tratamento de infecções de vias aéreas e climatério. Os resultados esperados eram melhora dos sintomas e redução dos efeitos colaterais. Pela baixa prescrição e desconhecimento da distribuição pelo SUS, demonstra-se ser necessário melhor informação pela SMS do município ao corpo de profissionais médicos e fortalecimento das políticas públicas das práticas integrativas e complementares.
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