This paper aims to discuss the processes of resistance and transformation that take place in squats in Brazil and thus shed a light on potential innovative forms of producing and inhabiting the city that emerge from the articulation between inhabitants, social movements, university, activists, and public sectors in these spaces. This work is anchored in the case of a squat in the metropolitan region of Rio de Janeiro, which provides empirical data and engages it in dialogue with the right to the city. The paper proposes to analyze the experience of squatting in Brazil through three different dimensions of potential tactics for transformation: political, urban, and social. It draws from the authors’ years of active engagement with the squat and the accumulated research and teaching experience in the field of informal settlements in Rio de Janeiro. The paper aims to demonstrate that squats can be both seen and used as tactics for transformation which can lead to alternative forms of inhabiting the city that arise from insurgent and collaborative practices.

Understanding the favelas as alternative forms of resistance to the capitalist process of dwelling, our goal with this article is to comprehend and analise in which way this spaces can be seen as context and agent of a collective construction of another city, coexisting and at the same time resisting the hegemonic model of a city. Our analisis is made through the lenses of the insurgent architect and urbanist and that seeks to approach in a deeply critic form how this professional could participate in the struggle for the production and transformation of urban spaces un-hegemonic. In our debate, we work with the favela Indiana, which found itself threatened with removal by the City of Rio de Janeiro. Using this study as an conductive axis of the discussion and following the methodology of B.S. Santos (2007), Latour (2011 [1991]) and Morin (1990), we understand the field as in place where knowledge is produced and put to practice, and in which the distortions of general thinking are reduced.

Este trabalho tem o objetivo de problematizar o nível de conhecimento que públicos internos do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) têm sobre o local onde trabalham ou estudam. Para tanto serão divulgados dados parciais da pesquisa de mestrado de servidora desta Instituição, realizada com 347 participantes (alunos e servidores) de três unidades. O trabalho é descritivo, com abordagem mista, do tipo estudo de caso. Os resultados mostram que, embora a maioria da amostra estudada conheça a existência e sigla dos dois institutos federais em Goiás, grande parte desse público desconhece quantos campi a Instituição possui. Tampouco consegue identificar cidades onde a autarquia está instalada. Por fim, as autoras apresentam a política de comunicação como uma proposta integradora para a Instituição e necessária para a consolidação da identidade desta autarquia.

O presente artigo promove uma reflexão a respeito do papel do diretor escolar nas instituições de ensino públicas brasileiras. Para tanto, apresenta uma breve retrospectiva histórica acerca do surgimento da figura desse gestor no Brasil, partindo do século XVIII. Além disso, faz o comparativo entre uma pesquisa realizada em 2009 com diretores de 13 capitais brasileiras e outra desenvolvida pelos autores em 2018 com alunos de uma escola pública da periferia de Senador Canedo, em Goiás. O primeiro estudo revela o perfil sociodemográfico, acadêmico e a percepção desses gestores acerca da natureza de suas atividades, priorizando as administrativas em detrimento das pedagógicas. A segunda pesquisa é um estudo de caso que aponta o reconhecimento dos educandos sobre o privilégio da dedicação do diretor às questões burocráticas. Os resultados permitem reflexões para uma contraproposta dessa atuação secular do diretor escolar. Contraproposta, que deve estar solidificada em uma concepção de formação integral do indivíduo.