O transtorno do espectro autista (TEA), também conhecido como autismo, é uma condição do neurodesenvolvimento que se manifesta já nos primeiros anos de vida da criança. Escala Bayley é um instrumento de avaliação composto por três subescalas, Cognitiva, da Linguagem e Motora, que são realizadas pela criança. A aplicação tem duração média de 3 minutos composta por atividades e brincadeiras que promovem a interação entre a criança e o aplicador. É uma escala de fácil aplicação, válida para avaliação de bebês com e sem deficiência, com idade entre 1 e 42 meses. O presente estudo investigou a possibilidade da Escala Bayley III ser usada como método auxiliar no diagnóstico precoce do autismo infantil e ser uma norteadora na realização de intervenções nesses quadros. A pesquisa se caracteriza como revisão bibliográfica, com critério qualitativo de caráter hipotético-dedutiva, tendo em vista assim discorrer a viabilidade da Escala Bayley do Desenvolvimento no diagnóstico e intervenção precoce em pacientes autistas. Conclui-se que a Escala Bayley do Desenvolvimento III tem potencial de aplicabilidade para auxílio no diagnóstico precoce e intervenção nos quadros de TEA. Ao utilizar brincadeiras, exercícios, técnicas, atividades, jogos e outros recursos que estimulam as funções do cérebro do bebê, propiciando amadurecimento neuronal, independência, aprendizagem e habilidades de sobrevivência, favorece o desenvolvimento das respostas da criança, dentro das suas reais capacidades físicas e mentais.
A Deficiência Intelectual refere-se a limitações substanciais no funcionamento global do indivíduo, sendo esta condição diretamente ligada a inteligência do mesmo em algumas situações. Uma boa qualidade de vida é de extrema importância para qualquer pessoa, está relacionado a este conceito aspectos biológicos que garantem condições básicas de existência, bem como aspectos sociais, culturais e psicológicos. Esta pesquisa consiste na mensuração da inteligência e sua correlação com a qualidade de vida de indivíduos com Deficiência Intelectual usuários da APAE da cidade de Viçosa-MG. Foi utilizado para tal objetivo o teste psicométrico R1: teste não verbal de inteligência, a Escala de Saint Martin e a correlação de Spearman através de programa estatístico (PSPP). Verificou-se que 60% da amostra demonstrou alto percentil na dimensão Desenvolvimento Pessoal, dimensão esta que está diretamente ligada a como a instituição que estes sujeitos frequentam, auxilia no processo de desenvolvimento de suas potencialidades e também que o meio sociocultural do indivíduo afeta de maneira negativa sua qualidade de vida. Concluiu-se que a inteligência e a qualidade de vida não possuem uma forte correlação nesta amostra, ou seja, um indivíduo classificado com DI não necessariamente possuirá uma baixa qualidade de vida caso se atenha apenas a observar sua inteligência e não enxerga-lo em sua totalidade.
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Este relato de caso foi realizado a partir do estudo dos registros das sessões de psicoterapia realizadas com uma jovem adulta com deficiência intelectual leve. As sessões ocorreram semanalmente na instituição que esta jovem frequentava, no período de 03/09/2019 a 12/11/2019 totalizando 10 sessões, cada uma com duração de uma hora. O trabalho relata a visão histórica da deficiência até os dias atuais, destacando alguns aspectos do processo de desenvolvimento do jovem adulto com deficiência intelectual, como as relações familiares, inclusão escolar, inserção no mercado de trabalho e sexualidade, demonstrando a maneira como este sujeito interage com o meio construindo sua identidade e subjetividade. Concluiu- se que a psicoterapia foi importante na compreensão da percepção que a pessoa com deficiência intelectual desenvolve em relação a si e ao mundo, possibilitando ressignificação, novas perspectivas em relação ao futuro e, inclusive sua própria autoafirmação enquanto pessoa, demonstrando o quanto é capaz de realizar seus desejos e sonhos.
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