Modelo do estudo: este foi um estudo ecológico transversal e descritivo. Objetivo do estudo: conhecer os determinantes sociais de saúde associados com a prevenção secundária do câncer do colo do útero no período de 2010 a 2014. Metodologia: a unidade amostral foi os 62 municípios do estado do Amazonas. Os dados secundários utilizados foram do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO), do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil. Resultados: baixa cobertura do exame Preventivo do câncer do colo do útero para mulheres de 25 a 64 anos, sendo a faixa etária com menor adesão ao rastreio, a de 60 a 64 anos. A média de analfabetismo feminino na idade de 25 anos ou mais, no Estado, foi de 25,01%, e este indicador apresentou correlação com a baixa cobertura do exame Preventivo para o câncer do colo do útero em todos os anos. A pouca cobertura da Estratégia Saúde da Família também se associou a baixa adesão ao rastreio. Além disso, a Proporção de Municípios com Amostras Insatisfatórias dos exames citopatológicos apresentou-se acima da meta preconizada pelo Ministério da Saúde. Conclusão: estratégias de promoção da saúde voltadas a adesão ao rastreio devem considerar o nível de escolaridade das mulheres e o fortalecimento da Atenção Primária à Saúde pautada no rastreio não oportunístico; estas devem ser uma das prioridades das políticas públicas nos municípios do Estado.
Objetivo: Discorrer sobre os fatores de risco de prematuridade. Revisão bibliográfica: A gravidez é um período em que a mulher é acometida a alterações no seu corpo sendo mudanças endócrinas metabólicas. Em gestações normais esse período por chegar à40 semanas, já em período entre 37e 38 semanas e seis dias é conceituada com o termo precoce e pode apresentar maiores complicações, desencadeando um parto prematuro. A prematuridade é ponderada com a maior causa de morte em crianças nos primeiros cinco anos de vida no Brasil e como ausência de pré-natal, o uso de drogas licitas e ilícitas, abortos espontâneos após o primeiro trimestre gestacional; idade materna inferior à 15 anos ou superior à 40 anos; gestação múltipla e ausência de controle pré-natal, e problemas crônicos de saúde da mãe. Considerações finais: A prematuridade é uma dificuldade na saúde pública, por isso é importante que haja o preparo do complexo do sistema de saúde, e que consiga prestar todo o atendimento de acordo com as necessidades das gestantes. O pré-natal é uma ferramenta para minimizar os índices, pois é através do acompanhamento da gestação é que pode identificar as características que representam risco e assim instituir medidas para a sua prevenção.
Introdução: O câncer do colo do útero tem alta morbimortalidade no Amazonas, demonstrando a importância da consolidação de uma linha de cuidado que busque a melhor utilização dos recursos em ações de promoção, prevenção, detecção precoce e tratamento. Objetivo: Traçar o panorama dessa linha de cuidado no Amazonas, avaliar os indicadores de rastreio e diagnóstico do câncer do colo do útero e comparar o total de procedimentos realizados com o preconizado para a efetividade da linha de cuidado no período de 2016 a 2019. Método: Estudo descritivo, de abordagem quantitativa, que analisou a realização de procedimentos da linha de cuidado do câncer do colo do útero no Amazonas a partir de dados secundários do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações; do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resultados: As análises demonstraram que a cobertura vacinal preconizada (80%) não foi atingida em nenhum ano no período analisado. A quantidade de procedimentos realizados não alcançou os parâmetros preconizados, mesmo nos anos em que se obteve melhores resultados: exames citopatológicos (-47,20%) em 2017, colposcopias (-83,14%) em 2016 e biópsias (-63,60%) em 2019. Conclusão: Os resultados obtidos demostram falhas na estratégia ao longo de toda a trajetória da linha de cuidado e nenhuma variável analisada atingiu seu objetivo, reforçando a necessidade de investimento em estratégias mais eficientes de prevenção e que tornem a linha de cuidado mais organizada.
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