Em muitos momentos da escrita da dissertação, eu me pegava pensando nos agradecimentos, chegava até a rascunhar palavras… Deve ser porque o processo de escrita é, muitas vezes, duro e solitário e pensar nas pessoas que, de algum modo, estiveram e estão comigo nessa caminhada da vida me fazia sorrir, respirar, acalmar o coração e olhar de outro jeito para o trabalho. Pensar nas pessoas que eu gostaria de agradecer era um jeito de não estar tão sozinha. Eu não conseguiria finalizar esta dissertação se eu não pudesse contar com o apoio e o carinho de muitas pessoas. E, por isso, é como se ela carregasse em suas páginas um pouquinho de cada um que esteve presente, mesmo que distante.Em março de 2020, eu corria para terminar as últimas entrevistas e poder mergulhar no processo de escrita. Mas em março de 2020 o Brasil parou em função da pandemia de Covid-19. Todos os prazos foram revistos, tudo mudou. Um ano depois, em março de 2021, escrevo esses agradecimentos, mas nossa situação é ainda pior. O Brasil bate recorde de mortes a cada dia e uma política de morte está em curso. Diante desse cenário tenebroso, reafirmo: se não fossem as pessoas queridas, não seria possível continuar caminhando e quem dirá, escrevendo.Tudo isso só foi possível porque não estive sozinha. E porque não estive sozinha em nenhum momento, gostaria de agradecer!Agradeço profunda e respeitosamente a todos que vieram antes de mim, abrindo os caminhos para que eu pudesse estar onde estou.Em janeiro, correndo contra o tempo para terminar a dissertação, perdi uma pessoa muitíssimo querida e importante na minha vida. Tia Aparecida, embora este trabalho seja a você dedicado, eu também gostaria de te agradecer aqui. Obrigada por todas as suas lutas, por ter sido essa mulher forte e independente com quem aprendi muita coisa. A vida é um sopro, tia, mas tenho certeza de que você está comigo em todos os lugares.Agradeço a minha mãe, por sua luz, por sua força e inspiração nos caminhos da vida e da educação. Mãe, você é minha primeira referência de mulher, professora, militante. Obrigada por tanto! Agradeço também a meu pai, por, com seu amor pelas estradas, me mostrar que o mundo é grande e que os caminhos é que fazem a viagem. Pai, obrigada pela firmeza e pelo apoio em todas as minhas decisões. Sem vocês eu não seria quem sou e não estaria onde estou.Obrigada por estarem comigo, por cada investimento na minha trajetória escolar e acadêmica, por cada palavra, por cada gesto de amor. Eu amo vocês! Mateus, meu irmão, suas palavras e silêncios me ensinam tanto... Obrigada pelas trocas, pela escuta e por todo amor. Com a sua inquietação, eu aprendi a olhar para a universidade de outro jeito. Obrigada por abrir meus olhos e me lembrar sempre de onde eu vim. Você é raiz profunda em minha vida, Má.Não posso deixar de agradecer àquele que acompanhou muito de perto todos os passos dessa dissertação. Léo, obrigada por tanto! Obrigada por ouvir atentamente minhas hipóteses e minhas descobertas. Obrigada pela leitura de tantos trechos desse texto, pelas considerações ...
Este trabalho apresenta a discussão sobre a construção de políticas públicas de resguardo e promoção dos bens culturais (materiais e imateriais) a partir das representações da (in) tolerância religiosa e o reflexo dessa especificidade na atuação estatal no campo da cultura. A pesquisa se realiza considerando como parâmetro o campo simbólico das estratégias devocionais das festividades marianas (comunicação midiática, visitação turística e ritualização carnavalesca) e a caracterização de políticas culturais voltadas para a salvaguarda destas alicerçando-se na tradicionalidade da experiência católica. Identificando as (não) correlações com as denominações religiosas apontadas no escopo do trabalho, analisa-se as ações do Estado a partir do discurso da tolerância religiosa. Para a representação do propósito do estudo se fez necessário compor através da observação de 13 das 27 unidades federativas brasileiras (NE/SE) um mapeamento com recorte estabelecido nos anos 2014-15 dos relatos de violência associados a intolerância religiosa. A partir desse contexto, a investigação perpassa a rede espacial formada pelas religiosidades, analisando a heterogeneidade dos discursos sobre a tolerância.
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