The aim of this study was to determine the prevalence of anti-Ehrlichia canis and anti-Babesia vogeli IgG antibodies in dogs and correlate this prevalence with risk factors to evaluate the relation of serological status to hematological findings. Blood samples of dogs attended from September 2011 to March 2012 at the veterinary hospital of the Federal University of Lavras, Brazil, were analyzed using an indirect fluorescence antibody test (IFAT). Of the total 160 dog serum samples, 23.7% (38 dogs; CI 95 17.7% -30.7%) were seropositive for E. canis, 40.0% (64 dogs; CI 95 40.0% -59.2%) for B. vogeli, and 5.6% (9 dogs) for both hemoparasites. None of the epidemiological variables showed a significant association (P>0.05) with seropositivity to E. canis and B. vogeli. Dogs seropositive for E. canis showed lower values for hematocrit (P<0.05). However, for the erythrogram, the platelet count, the leukogram and clinical signs, no significant difference (P>0.05) was observed between dogs that were seropositive and seronegative for E. canis or for B. vogeli. Serological results suggest that infection with E. canis and B. vogeli is endemic in the canine population in question, with a prevalence of the subclinical phase (asymptomatic) in dogs that are seropositive for ehrlichiosis or babesiosis. Keywords: babesiosis; canine; ehrlichiosis; IFAT; laboratory findings. ResumoO objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de anticorpos IgG anti-Ehrlichia canis e antiBabesia vogeli em cães e correlacionar com a prevalência e fatores de risco para avaliar a relação do estado sorológico com os achados hematológicos. Amostras de sangue de cães coletadas de setembro de 2011 a março de 2012, no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Lavras, Brasil, foram analisadas usando o teste de reação de imunofluorescência indireta (RIFI). Do total de amostras de soro de 160 cães, 23,7% (38 cães; IC95 17,7% -30,7%) foram soropositivos para E. canis, 40,0% (64 cães; IC95 40,0% -59,2%) para B. vogeli, e 5,6% (9 cães) para os dois hemoparasitas. Nenhuma das variáveis epidemiológicas mostrou associação significativa (P> 0,05) com a soropositividade para E. canis e B. vogeli. Cães soropositivos para E. canis mostraram valores médios mais baixos para hematócrito (P<0,05). No entanto, para o eritrograma, a contagem de plaquetas, o leucograma e os sinais clínicos, nenhuma diferença significativa (P> 0,05) foi observada entre cães soropositivos e soronegativos para E. canis ou para B. vogeli. Os resultados sorológicos deste estudo sugerem que a Cienc. anim. bras., Goiânia, v.18, 1-9, e-36095, 2017 2 FONSECA, J.P., et al.infecção por E. canis e B. vogeli é endêmica na população canina em questão, com uma prevalência da fase subclínica (assintomática) em cães soropositivos para erliquiose ou babesiose.
O propósito deste estudo é apresentar uma revisão sobre erliquiose monocítica canina (EMC), com ênfase na epidemiologia, imunopatogênese e diagnóstico. A doença é causada pela Ehrlichia canis, bactéria Gram negativa, intracelular obrigatória, transmitida pelo carrapato vetor Rhipicephalus sanguineus ("carrapato marrom do cão"). EMC é uma doença cosmopolita de grande relevância na clinica veterinária, com manifestações clínicas inespecíficas e multissistêmicas, e pode apresentar três formas: aguda, subclínica ou crônica.A erliquiose pode acometer cães de ambos os sexos e diferentes raças e idades, e tem como principal fator de risco a exposição ao carrapato vetor. Os sinais clínicos são consequência da resposta imunológica em função da infecção. O diagnóstico clínico é difícil e os sinais clínicos são facilmente confundíveis com outras doenças. A EMC apresenta alta morbidade e mortalidade, e o sucesso do tratamento depende da precocidade do diagnóstico, de uma terapia eficaz e do controle do carrapato vetor.
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