RESUMO Objetivo: Realizar uma análise comparativa do equilíbrio de sujeitos com vertigem isolada e com vertigem associada à perda auditiva. Métodos: A amostra foi constituída por 29 pacientes com diagnóstico de vertigem periférica, selecionados pelo método de amostragem não probabilística e por conveniência, com idade entre 45 e 64 anos, sendo 9 do gênero masculino e 20 do gênero feminino. A pesquisa diagnóstica para avaliação da audição consistiu de anamnese audiológica e audiometria tonal liminar. A avaliação do equilíbrio postural foi feita em Plataforma de Força, nas posições bipodal e semi-tandem, com os olhos abertos. Os parâmetros de equilíbrio analisados foram: área elipse, centro de pressão em centímetros quadrados, velocidade média em centímetros por segundo e frequência média, em Hertz, de oscilações do centro de pressão, em ambas as direções dos movimentos: anteroposterior e mediolateral. Resultados: Na população geral, a comparação dos dados estabilométricos entre indivíduos com e sem perda auditiva não demonstrou prejuízo da manutenção do equilíbrio postural. Houve diferença no gênero feminino, em relação ao parâmetro velocidade, na direção mediolateral. Conclusão: Embora não tenham sido encontradas diferenças que possam caracterizar correlação entre perda auditiva e equilíbrio entre os pacientes, houve pior desempenho no equilíbrio postural das mulheres com vertigem associada à perda auditiva, no parâmetro mediolateral.
Introduction Temporomandibular disorder (TMD) covers a variety of clinical problems, and some epidemiologic studies have tried to indicate mechanisms of interaction and association between vertigo and TMD, but this topic still is controversial.
Objective To assess the presence of vertigo in elderly patients associated with TMD.
Methods A cross-sectional study was conducted with the inclusion of elderly individuals who lived independently. TMD was assessed by dental evaluation and vertigo was verified by medical history. Statistical analysis was performed using the chi-square and relative risk.
Results There was a significant association (p = 0.0256) between the TMD and vertigo (odds ratio = 2.3793).
Conclusion These results highlighted the importance of identifying risk factors for vertigo that can be modified through specific interventions, which is essential to prevent future episodes, as well as managing the process of rehabilitation of elderly patients in general.
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