O artigo analisa o quadro atual (2005) de morbidade e mortalidade hospitalar dos idosos (60 anos ou mais de idade) no Município do Recife, Estado de Pernambuco, Brasil. Os dados foram obtidos a partir do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Os idosos, que representavam 9,4% da população geral, foram responsáveis por 19,2% das internações hospitalares (AIH tipo I). As seis principais causas de internação em idosos foram doenças do aparelho circulatório, seguidas das doenças do aparelho digestivo, doenças do aparelho respiratório, neoplasias e causas externas, que, juntas, representaram 68,1% das causas de morbidade hospitalar. Verificou-se um coeficiente de mortalidade hospitalar da população idosa 3,3 vezes superior ao dos adultos. Entre as mulheres, essa diferença foi ainda maior (cinco vezes). Observou-se que as principais causas de morbidade e mortalidade entre os idosos são passíveis de redução, mediante políticas amplas de promoção, prevenção e tratamento oportuno e adequado dessas doenças.
A Estratégia Saúde da Família tem alcançado um importante avanço no que se refere ao acesso aos serviços de saúde por parte da população, por meio da crescente expansão no número de equipes e de famílias assistidas. Com o objetivo de monitorar e avaliar a implantação e os resultados da ESF, pelos dados fornecidos pelas equipes, o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB), foi implantado em 1999. É imprescindível a utilização desse banco de dados por parte dos gestores municipais para o monitoramento e a avaliação, de forma permanente, das ações desenvolvidas nesse nível de atenção, bem como das informações fornecidas ao sistema de informações, propiciando a construção de indicadores fidedignos para o Sistema Único de Saúde. O relato dessa prática no âmbito do Distrito Sanitário IV, em Recife, PE, é alvo deste artigo.
Objetivo: Analisar o conhecimento e usos da educação permanente em saúde pelos gestores da atenção básica no âmbito regional. Métodos: Estudo descritivo com abordagem qualitativa, apoiado nos conceitos de Educação Permanente em Saúde e na Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semiestruturada, seguida por identificação das categorias a serem discutidas através da análise de conteúdo. Resultados: Foram definidas as seguintes categorias de análise: Concepções sobre Educação Permanente em Saúde, Ações de Educação Permanente em Saúde realizadas, Processo de trabalho e Educação Permanente e Dificuldades e Potencialidades da Educação Permanente em Saúde. Uma imprecisão entre conceitos de educação permanente e educação continuada permeia os resultados encontrados, a inserção do profissional em capacitações e atualizações distantes do cotidiano do serviço são colocadas como a oferta de educação permanente pela gestão, além de uma centralização na determinação de temas a serem trabalhados na atenção básica. Conclusão: A compreensão da educação permanente em saúde pelos gestores municipais tem forte influência na condução da política no município tem forte influência na condução desta no município, havendo, ainda, desafios para atuação concreta sob a orientação dessa metodologia. O processo de implementação da Política de Educação Permanente em Saúde nos municípios pode apoiar a resolução de entraves encontrados pela gestão da atenção básica, favorecendo a qualificação adequada dos profissionais de saúde e do serviço.
Objetivo: Analisar a gestão da Política de Educação Permanente em Saúde nas instâncias de governança regional da XI Região de Saúde do estado de Pernambuco. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, que utiliza pesquisa documental, a partir de documentos produzidos na Comissão Intergestores Regional (CIR) e na Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço (CIES) da XI Região de Saúde com informações e pactuações relacionadas à educação permanente em saúde (EPS) no período de 2015 a 2019. A análise de conteúdo foi adotada como método de organização dos dados para investigação. Resultados: Através dos procedimentos utilizados, foi possível estabelecer três categorias: a gestão regional da educação permanente em saúde sob a lente do acervo documental; estrutura e funcionamento da Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço regional; articulação da Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço regional com a Comissão Intergestores Regional. Conclusões: A análise demostrou fragilidade na gestão regional da educação permanente em saúde, uma vez que torna-se necessário intensificar a participação dos segmentos na composição da Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço regional, além de estruturar o planejamento e monitoramento das ações e potencializar a articulação entre as instâncias de governança regional.
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