A Revista Portuguesa de Psicologia da Aparência (RPPA) emerge pela necessidade de divulgar estudos científicos numa área considerada recente em Portugal, a Psicologia da Aparência. A Psicologia da Aparência tem-se desenvolvido e afirmado nas últimas décadas, tendo sido publicado o primeiro livro em 2005 (The Psychology of Appearance), seguido do primeiro manual em 2012 (The Oxford Handbook of the Psychology of Appearance), organizados por Nichola Rumsey e Diana Harcourt, investigadoras do Center Appearance Research e docentes na University of the West of England. Ambas as publicações tiveram origem de várias investigações, dotando a Psicologia da Aparência numa área de aplicação interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar, implicando várias áreas do conhecimento, tais como a psicologia, a enfermagem, a medicina, a sociologia, entre outras ciências.
A adolescência pode corresponder ao período de maior vulnerabilidade ao desenvolvimento, cujas crises de comportamento autolesivo sem intenção suicida, seja emergente em situação adversas. Para tanto, este estudo teve como objetivo geral analisar a produção científica nacional sobre autolesão não suicida, automutilação e adolescentes. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, cujas bases de dados nacionais foram o SciELO, LILACS e PePSIC. As estratégias de busca foram “Autolesão não suicida OR automutilação AND adolescência OR adolescentes AND terapia Cognitivo-Comportamental OR psicoterapia”. Consideraram-se os estudos nos idiomas português, inglês e espanhol, entre 2009 a 2020. Após a definição dos critérios de inclusão e refinamento, foram retidos onze estudos, os quais foram analisados pelos aspectos metodológicos e temáticos. Os resultados demonstraram que, embora as pesquisas nacionais encontradas nos últimos dez anos, tenham abarcado como temática principal, adolescentes que apresentassem comportamentos autolesivos, nenhum estudo que sugerisse estratégias de enfrentamento e de cunho psicoterapêutico, dentre os trabalhos analisados, foi encontrado. Considera-se a importância no avanço de pesquisas que privilegiem não somente o impacto do transtorno para esta população, mas que apontem estratégias e recursos psicoterapêuticos, além de medidas protetivas que promovam o seu enfrentamento e oportunizem desfechos positivos no manejo com a problemática.
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