Considerando a relevância da participação do sexo feminino nas diversas áreas da sociedade contemporânea e, sobretudo, a crescente desmitificação conquistada nas mais variadas categorias esportivas ao longo do século XX, se alongando até a atualidade, o presente texto, pretende evidenciar, por meio de uma discussão bibliográfica, a realidade encontrada pelas mulheres inseridas nos segmentos esportivos e contextualizar a influência do esporte com as conquistas obtidas pela mulher ao longo do século. Ao caracterizar a mulher esportista na atualidade, são notórios, mesmo após todos os êxitos, direitos e conquistas de caráter social obtidos no século XX, que o sexo feminino ainda não obtém das mesmas “vantagens” e “facilidades” do sexo masculino, sendo necessário assim, um esforço grandioso destas para que possam acessar e permanecer nos desportos. Entretanto, no que se refere à influência do esporte perante uma sociedade igualitária, são evidentes os grandes feitos e valores que o esporte oportunizou e transpôs socialmente ao sexo feminino. Reiterando as históricas desvantagens sociais perante o homem na sociedade, podemos concluir que a mulher sempre buscou o seu espaço, seja por meio de lutas, movimentos ou protestos e, desta forma, o esporte emerge nos mesmos meandros. Nesse sentido, percebe-se na história grandes atletas que conseguiram direta ou indiretamente propiciar menores desigualdades e maiores oportunidades às mulheres de maneira geral, pois trouxeram representatividade e sensação de pertencimento a jovens e mulheres adulta, contribuindo, assim, para uma maior representação na sociedade e equidade com o sexo masculino.
O presente trabalho aborda os pressupostos históricos e sociopolíticos da Educação Inclusiva, enfatizando a Educação Física e questionando quais foram as implicações geradas pelas políticas inclusivas em uma Escola Municipal de N.H., nos últimos quinze anos. Objetiva-se identificar como era a realidade da escola no período da implementação da Lei nº 9.394/96 (LDB) e desta forma, contextualizar os acontecimentos com a realidade atual. O estudo adotou o paradigma qualitativo com o objetivo observacional descritivo, utilizando como delineamento metodológico o estudo de caso, tendo como sujeitos de estudo alunos, ex-alunos, responsáveis e membros da escola. Para a coleta dos dados, foi realizada a observação direta na escola, entrevistas semiestruturadas, anotações no diário de campo e análise de documentos. Através da análise, evidenciou-se nos resultados que as políticas inclusivas provocaram uma melhora na efetivação dos direitos legais e nas condições das escolas e do ensino. As consequências mais relevantes se referem a atuação conjunta do AEE com o ensino regular e, sobretudo, a viabilização da interação dos alunos nas aulas, possibilitando aos alunos com deficiências o direito de se desenvolverem integralmente (físico, cognitivo, social e afetivo). Desta forma, conclui-se que apesar da distância entre a realidade atual e o que fora idealizado pelas políticas, elas podem ser consideradas efetivas no que se propuseram, tendo em vista as grandes mudanças constatadas.
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