O objetivo do estudo foi avaliar os impactos de um programa de exercícios em um grupo de servidores de uma instituição pública de ensino superior. A amostra foi composta por 25 servidores do sexo masculino e feminino. Para avaliar os aspectos psicossociais, foi utilizado o questionário de compromisso com o trabalho (UWES) e o Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT). A avaliação postural foi realizada por meio do Software de Avaliação Postural (SAPO). O programa de exercícios teve duração de 6 meses (entre julho-dezembro de 2011), com frequência de 2x/semana e duração de 15 a 30 minutos/sessão. As avaliações foram realizadas nos momentos pré e pós-programa. Para a análise dos dados foi utilizado o teste t de Student para amostras pareadas, para verificar diferenças entre as variáveis dependentes. Ao final do estudo, verificou-se que o interesse pelo trabalho aumentou significativamente (p=0,02). Em relação aos alinhamentos posturais, verificou-se uma diminuição significante do alinhamento Horizontal dos Acrômios, Alinhamento Horizontal da Pelve e Ângulo do Joelho, e aumentos do ângulo Frontal do Membro Inferior e Ângulo Q. O presente estudo demonstrou que um programa de exercícios terapêuticos no local de trabalho apresentou influências tanto no alinhamento postural quanto no interesse pelo trabalho de servidores públicos que trabalham em funções administrativas.
The aim was to evaluate work engagement (WE), ratings of perceived exertion (RPE), postural deviations and to characterize musculoskeletal symptoms of federal civil servants of an institution of higher education. Methods. Twenty four women (age 40.0 ± 11.2 years, 1.6 ± 0.1m, 66.6kg ± 10.0kg) and 13 men (age 38.3 ± 10.3 years, 1.7 ± 0.1m, 84.3kg ± 19.1kg) were recruited. The Nordic Questionnaire was used to evaluate musculoskeletal symptoms and the Borg Scale for the RPE. WE was quantified by the Utrecht Work Engagement Scale (vigor, dedication and absorption domains). Posture was assessed by photogrammetry and analyzed with the Postural Assessment Software (PAS/SAPO). The independent student t test was used to verify WE and postural differences and the chi-square test to verify RPE and symptoms' differences between genders. Results. All subjects reported musculoskeletal complaints, mainly in the low back (28.4%). Women presented more musculoskeletal complaints (67%). RPE and WE did not differ between genders, however, women presented pronounced postural deviations compared to men (angle between leg and right foot dorsum, and horizontal pelvic alignment; p<0.05). Conclusion. Findings highlight the implementation of health promotion measures, such as postural reeducation and ergonomic guidelines, with specific activities according to gender.
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