INTRODUÇÃO:O Parque Nacional do Catimbau, PE, foi criado em 13 de dezembro de 2002 e é uma das mais importantes unidades de conservação estabelecidas nos domínios da Caatinga. Ela abriga uma grande diversidade de paisagens, animais e plantas, além de possuir sitíos arqueológicos. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi avaliar o uso e ocupação do solo do Parque Nacional do Catimbau, PE ao longo dos ultimos anos. METODOLOGIA: Foram obtidos rasters acerca do uso e ocupação do solo do local de estudo no programa MapBiomas para os anos de 2002, 2006, 2011, 2016 e 2021. Esses dados foram utilizados para confecção de mapas utilizando o software Qgis. RESULTADOS: De acordo com dados obtidos houve um aumento de 33 km² nas áreas naturais do Parque Nacional do Catimbau, PE, entre os anos de 2002 à 2011. No entanto, entre os anos 2011 à 2021, a unidade de conservação perdeu 38,5 Km² de suas áreas naturais. Nesse mesmo período, as áreas de pastagem e os mosaicos de usos variados, aumentaram de 16,5 Km² para 22 Km². O cenário observado nesse estudo se repete para outras unidades de conservação brasileiras. CONCLUSÕES: Os resultados apresentados apontam para ausência ou ineficiência de políticas públicas coibitivas de prática ilegais (corte seletivo da vegtação, incêndios, conversão de terras, etc) dentro dos limites do Parque Nacional do Catimbau, PE. O aumento de áreas antropizadas é bastante preocupante, já que podem impactar negativamente centenas de espécies da fauna e flora local, além de contribuir para a expansão populacional de espécies exóticas invasoras, que por sua vez, geram mais impactos ambientais.Palavras-chave: Biodiversidade, Conversão de terras, Degradação ambiental, Mapbiomas, Unidade de conservação.
INTRODUÇÃO:A espécie Cryptostegia madagascariensis Bojer ex Decne. é um arbusto escandente nativo de Madagascar que tem invadido grande parte da região Nordeste do Brasil, causando uma série de impactos ambientais e econômicos. Apesar disso, pouco se sabe sobre seu nicho climático e se o mesmo foi conservado ou expandiu durante o processo de invasão. OBJETIVOS: Desta forma, o presente trabalho objetivou avaliar a dinâmica de nicho de C. madagascariensis no Nordeste brasileiro. METODOLOGIA: Primeiramente foram selecionadas as variáveis climáticas BIO4, BIO5, BIO6, BIO15, BIO16 e BIO17 do WordClim. A sobreposição de nicho foi avaliada através do índice D de Schoener. Para testar se o nicho ocupado no Nordeste e em Madagascar são mais semelhantes do que o esperado ao acaso, foi realizado um teste de similaridade e de equivalência. Em adição, foram avaliadas a sua estabilidade, expansão e não preenchimento de nicho através do framework unificado de COUE que utiliza um método de PCA aplicado as variáveis utilizadas. RESULTADOS: Os dois primeiros eixos da PCA foram responsáveis por explicar cerca de 68% da variação dos dados de ocorrência. O valor da métrica D foi de 0,02, indicando uma taxa de sobreposição muito baixa. Os testes de equivalência (p = 0,9) e de similaridade (p = 0,5) apontam que o nicho da espécie na área nativa e invadida não são mais equivalentes e similares do que o esperado ao acaso. O valor de estabilidade baixo (0,25) sugere que pouco da área invadida da espécie é climaticamente equivalente ao seu ambiente nativo. Ademais, os altos valores de expansão e não preenchimento (0,74, para ambos), indicam que a espécie está invadindo áreas com condições climáticas diferentes daquelas onde ela ocorre em Madagascar e que existem condições análogas ao seu ambiente nativo ainda não invadidas. CONCLUSÃO: É possível concluir que a espécie C. madagascariensis não está conservando seu nicho durante o processo de invasão biológica e que há uma grande área no Nordeste brasileiro ainda não invadida que apresenta condições climáticas análogas a de sua região de origem, que, portanto, são potencialmente susceptíveis a ocorrência (invasão) da espécie.Palavras-chave: Unha-do-cão, Caatinga, Invasão biológica, Exótica invasora, Nicho climático.
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