OBJETIVO: Analisar as fraturas tipo explosão da coluna torácica e lombar e fazer a correlação entre o segmento biomecânico sagital acometido e as alterações estruturais da vértebra fraturada. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de 72 pacientes com fraturas tipo explosão da coluna torácica e lombar. O estreitamento do canal vertebral, o colapso vertebral e a cifose local foram avaliados em três segmentos distintos: torácico, transição toracolombar e lombar. RESULTADOS: Houve diferença estatística significativa (p < 0,05) dos valores do estreitamento do canal vertebral e cifose local nos diferentes segmentos da coluna vertebral avaliados. CONCLUSÃO: As fraturas tipo explosão da coluna torácica e lombar, embora apresentem características semelhantes, independentemente do local de ocorrência, sofrem influência direta do segmento biomecânico sagital no que diz respeito às alterações estruturais que ocorrem na vértebra fraturada.
Trabalho recebido para publicação: 09/11/09, aceito para publicação: 26/04/10. RESuMOObjetivo: Estudo retrospectivo comparando resultados da IA e da IP em pacientes operados com o diagnóstico de EIA (tipo 1 de Lenke). Métodos: Os resultados de 24 pacientes com idade de 11 a 18 anos com EIA tipo Lenke I e submetidos a tratamento cirúrgico por meio da abordagem anterior (12 pacientes) ou posterior (12 pacientes) foram comparados. Todos os pacientes foram operados pelo mesmo cirurgião e seguidos por um período mínimo de cinco anos. As variáveis de comparação incluíram: correção sagital e coronal, distância da vértebra apical a linha média, rotação da vértebra apical, número de vértebras instrumentadas e variáveis funcionais por meio do questionário SRS-22. Os dados obtidos foram analisados com a versão 9 do programa SAS. Os dois grupos foram comparados com o teste t de Student com um nível de significância de 5% (0,05). Resultados: A correção da curva no plano frontal no pós-operatório imediato (p = 0,031), tardio (p = 0,043) e também a rotação da vértebra apical no pós-operatório imediato (p = 0,002) e tardio (p = 0,021) no grupo de pacientes submetidos à correção por meio da abordagem anterior. O número de vértebras instrumentadas foi 7,69 ± 1,38 no grupo de pacientes submetidos a IA e 11,38 ± 2,92 na IP (p = 0,021). A avaliação funcional (SRS-22) não demonstrou diferença significativa (p > 0,05) entre os grupos. Conclusão: O grupo de pacientes submetidos à correção da escoliose por instrumentação anterior apresentou maior correção no plano frontal, maior derrotação da vértebra apical e menor número de vértebras artrodesadas. descritores -
Objective: To evaluate the correlation between structural changes in burst fractures of thoracic and lumbar spine with clinical outcome of the treatment. Methods: A retrospective study in 25 patients with fractures of thoracic and lumbar spine burst fractures without neurological deficit. Eleven patients underwent conservative treatment and for the remaining the treatment was surgical. All patients were followed up for at least 24 months. The cases were evaluated by a protocol that included: posttraumatic measurement of kyphosis, vertebral body collapse and narrowing of the spinal canal, the visual analog scale of pain, and the quality of life questionnaire SF-36 at the follow-up. For statistical analysis, the significance level was 5% and the software SPSS 18.0 was used. Results: No statistically significant difference was observed when comparing the clinical outcomes of one treatment over another. Similarly, there was no statistically significant correlation between kyphosis and post-traumatic narrowing of the spinal canal with clinical worsening in the follow-up, regardless of the treatment used. We found a positive correlation (p<0.05) between initial collapse and SF-36 domains in both groups (operated and non-operated). Conclusion: There was no significant superiority of one treatment over the other, and no correlation was found between kyphosis and spinal canal narrowing in burst fractures of the thoracic and lumbar spine without neurological deficit. However, there was correlation between initial collapse and clinical outcome in some domains of the SF-36 questionnaire.
Objetivo: Avaliar por meio de histomorfometria, a espessura da placa vertebral terminal, a espessura do disco intervertebral e a sua correlação nas diferentes faixas etárias, tentando identificar a sua correlação. Métodos: Foram avaliados os segmentos cervicais C4-C5 e C5-C6 de 50 cadáveres humanos , de ambos os sexos, divididos em 5 grupos com intervalo de faixa etária de 10 anos, a partir dos 21 anos de idade. A avaliação da espessura da PVT e do disco intervertebral foi realizada por meio de avaliação histomorfométrica dos cortes histológicos corados pela hematoxilina e eosina. A espessura da PVT inferior de C4, PVT superior de C5, PVT inferior de C5 e PVT superior de C6 foram comparadas entre si e também com a espessura do disco intervertebral interposto entre as respectivas PVT. Resultados: A espessura das placas vertebrais terminais adjacentes ao mesmo DI não apresentou diferença estatística. No entanto, a comparação da espessura das placas vertebrais superior e inferior da mesma vértebra cervical (C5), apresentou diferença estatística em todas as faixas etárias avaliadas. Foi observado coeficiente de correlação estatística, maior que 80%, entre a espessura da avaliacão da Placa verTebral Terminal na coluna cervical em diferenTes faixas eTárias e sua correlação com a esPessura do disco inTerverTebral EVALUATION OF TERMINAL VERTEBRAL PLATE ON CERVICAL SPINE AT DIFFERENT AGE GROUPS AND ITS CORRELATION WITH INTERVERTEBRAL DISC THICKNESS
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