Lectins, carbohydrate-binding proteins of non-immune origin, that agglutinate cells or precipitate polysaccharides and glycoconjugates, are well distributed in nature, mainly in the Plant Kingdom. The great majority of the plant lectins are present in seed cotyledons where they are found in the cytoplasm or in the protein bodies, although they have also been found in roots, stems and leaves. Due to their peculiar properties, the lectins are used as a tool both for analytical and preparative purposes in biochemistry, cellular biology, immunology and related areas. In agriculture and medicine the use of lectins greatly improved in the last few years. The lectins, with few exceptions, are glycoproteins, need divalent cations to display full activity and are, in general, oligomers with variable molecular weight. Although the studies on lectins have completed a century, their role in nature is yet unknown. Several hypotheses on their physiological functions have been suggested. Thus, lectins could play important roles in defense against pathogens, plant-microorganism symbiosis, cell organization, embryo morphogenesis, phagocytosis, cell wall elongation, pollen recognition and as reserve proteins. A brief review on the general properties and roles of the lectins is given.
As águas residuais de plantas têxteis e fabricação de tinta têm despertado grande interesse na comunidade científica por serem os maiores consumidores de água e produtos químicos em seus processos. O uso contínuo de coagulantes químicos no tratamento dessas águas e efluentes têm causado impactos não só ao meio ambiente em geral como, também, à saúde pública que, diante desta problemática, tem-se estudado alternativas menos agressivas, como o emprego de coagulantes de origem vegetal ou mineral. A semente de Moringa oleífera, além de poder ser utilizada como coagulante no tratamento de águas, também exerce propriedades adsortivas no tratamento de coagulação-floculação de águas industriais, aumentando, assim, o poder de remoção de diversas classes de poluentes. A presente pesquisa teve como objetivo, avaliar o desempenho e viabilidade da aplicação da semente de Moringa oleífera como agente coagulador-floculador no tratamento de efluente de indústria de tintas. Para a realização dos experimentos, o efluente industrial foi coletado diretamente do reservatório da fábrica e utilizado sem pré-tratamento. Para otimizar as variáveis que atuam na eficiência do tratamento, foi utilizado como ferramenta o planejamento experimental. Foram variados três fatores: pH, massa do coagulante e velocidade de agitação da etapa de floculação. Para analisar a significância de cada efeito foram gerados os diagramas de Pareto. De acordo com o programa estatístico utilizado, as condições ótimas de operação, as quais minimizam os valores de cor e COT (Carbono Orgânico Total) foram: pH 3; agitação 3 e concentração de moringa 15 g/L. Já para os parâmetros condutividade e turbidez, as condições ótimas de operação, as quais minimizam os valores de cor e COT, foram: pH 9; agitação 7 e concentração de moringa 5 g/L. Entretanto, os fatores que foram estatisticamente significativos foram pH 9 para o parâmetro condutividade e o fator concentração do coagulante 15 g/L para o parâmetro turbidez. Em termos de eficiência de remoção, observou-se que para todos os experimentos, a eficiência de remoção de cor e turbidez ficou acima de 97%. Já a eficiência de remoção de COT nos diferentes testes variou de 32 a 46%. Foi possível concluir, que a semente de Moringa foi eficiente como agente clarificador de efluentes de alta complexidade, tornando-a uma alternativa sustentável e economicamente viável devido a facilidade de seu cultivo em regiões áridas e tropicais.
No Brasil, o coagulante mais utilizado no tratamento de efluentes é o sulfato de alumínio, o qual gera lodo de baixa biodegradabilidade, difícil disposição final e alto impacto ambiental. A presente pesquisa avaliou a eficiência da utilização da casca de arroz como coagulante natural no pós-tratamento de efluente de indústria de tingimento de redes. Foi realizado planejamento fatorial para a otimização dos experimentos, variando três fatores: massa do coagulante, pH e velocidade de agitação. Para todos os experimentos, a remoção de turbidez manteve-se acima de 61,0%, com eficiência ótima de 86,7%. Já para remoção de cor, o percentual variou de 4,0 a 60,5%. Quanto aos valores de carbono orgânico total (COT), obteve-se remoção de 35,4% em meio alcalino. Observou-se aumento da condutividade elétrica após tratamento. Conclui-se que utilização do coagulante natural foi eficiente na remoção de turbidez, parcialmente eficiente na remoção de cor e COT.
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