RESUMOEmbora não seja obrigatória, a residência médica faz parte do processo de ensino e da formação dos médicos e é considerada padrão ouro na modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu. Entretanto, o número de vagas para residência médica não acompanhou a expansão dos cursos de graduação em Medicina, gerando uma intensa disputa por uma vaga nos cursos de residência, o que fez proliferar os cursos preparatórios para os exames de residência (CP). A evasão do interno de Medicina de suas atividades acadêmicas para se dedicar às atividades dos cursinhos preparatórios para os exames de residência médica preocupa os docentes. Este estudo tem por objetivo traçar um perfil no internato da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) sobre a adesão dos internos aos CP. Os resultados apontam que a imensa maioria dos 297 alunos pesquisados pretende fazer residência médica e que apenas 27 alunos (84,4%) dos 32 que consideravam o curso de preparação necessário, mas não dispunham de recursos financeiros para frequentá-los. Os entrevistados afirmaram que a maior qualidade dos cursos preparatórios reside na didática das aulas e que a maior desvantagem destes é a dissociação entre conteúdo teórico e prático, também vivida no internato. Concluímos que a percepção dos internos e acadêmicos de Medicina é bem definida quanto aos cursinhos preparatórios para residência médica. Apesar de aderirem à prática destes cursinhos, sabem que há uma dicotomia entre a teoria e a prática oferecida no internato, o que prejudica a formação profissional. A grande maioria dos acadêmicos pesquisados pretende fazer a residência médica após o internato, dando continuidade aos estudos e ao aprendizado. Por outro lado, a atual conjuntura do mercado de trabalho na área da medicina, marcada por uma concorrência acirrada, e as exigências constantes de atualização e aperfeiçoamento levam os acadêmicos a verem na residência o único caminho natural após o internato e ainda uma alternativa para sanar as possíveis deficiências do internato. Mudanças na graduação sugeridas pelos pesquisados, como melhor didática em aulas da graduação e a abordagem de conteúdo teórico durante o internato, refletem a deficiência da graduação e do internato, a qual pode ser sanada com uma postura mais assertiva de professores e preceptores. ABSTRACT Although not compulsory, medical residency is part through the physicians' teaching and training process. It is considered the gold standard in the teaching modality of Lato Sensu Graduate Programs.However, the number of residency positions available has not kept pace with the expansion of medical undergraduate courses, resulting in high levels of competition for medical residency vacancies, and a proliferation of preparatory courses (PC) offering supervised postgraduate training. The evasion of clerkship students from their academic activities to take prep courses in order to apply for a residency position is a cause for concern among teachers. This study outlines a profile in the São José do Rio Preto (Famerp) School o...
IntroductionMicrochimeric male fetal cells (MFCs) have been associated with systemic lupus erythematosus, and published studies have further correlated MFC with lupus nephritis (LN). In the present study, we evaluated the frequency of MFC in the renal tissue of patients with LN.MethodsTwenty-seven renal biopsies were evaluated: Fourteen were from women with clinical and laboratory findings of LN, and thirteen were from controls. Genomic DNA was extracted from kidney biopsies, and the male fetal DNA was quantified using real-time quantitative polymerase chain reactions for the detection of specific Y chromosome sequences.ResultsMFCs were detected in 9 (64%) of 14 of patients with LN, whereas no MFCs were found in the control group (P = 0.0006). No differences in pregnancy history were found between patients with LN and the control group. Significantly higher amounts of MFCs were found in patients with LN with serum creatinine ≤1.5 mg/dl. Furthermore, women with MFCs had significantly better renal function at the time of biopsy (P = 0.03). In contrast, patients with LN without MFCs presented with more severe forms of glomerulonephritis (World Health Organization class IV = 60% and class V = 40%).ConclusionsOur data indicate a high prevalence of MFCs in renal biopsy specimens from women with LN, suggesting a role for MFCs in the etiology of LN. The present report also provides some evidence that MFCs could have a beneficial effect in this disease.Electronic supplementary materialThe online version of this article (doi:10.1186/s13075-015-0615-4) contains supplementary material, which is available to authorized users.
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