Resumo-Ao longo da história, as mulheres foram proibidas de práticas de atividades competitivas em diferentes contextos e épocas, seja pelo espaço social que podiam ocupar ou por argumentos relacionados a sua biologia e constituição corporal. O corpo da mulher, no que tange sua fertilidade, referenciou determinantes às suas possibilidades sociais. Sob o viés mítico, as distintas figuras femininas sagradas eram aquelas que davam o dom da vida, a criação das coisas, muitas vezes sem necessitar de nenhuma figura masculina, enfatizando as questões da maternidade. Em certo tempo, a prática de atividade física poderia favorecer a mulher naquilo que seria-ou ainda o é-dito como sua função natural, mas sempre segundo determinações masculinas. Ainda que com as diferentes mudanças ao longo do tempo, as atletas olímpicas brasileiras ocuparam e ocupam estes espaços e papéis, carregando-os com todas as suas cargas, responsabilidades e culpas, tanto no desejo ou concretização da maternidade quanto na expressa vontade de não cumprir este papel imposto. Utilizando-se das narrativas biográficas, este artigo objetiva discutir as questões da maternidade que envolvem o esporte e, principalmente, as atletas olímpicas brasileiras.
RESUMOO presente trabalho tem por objetivo discutir os diversos movimentos do corpo na escola, numa perspectiva política de educação. Na escola, as ações ou a ausência delas, voltadas direta e, indiretamente, para a educação do corpo, comumente se traduzem em um processo de disciplinarização e olhar potente para as práticas corporais apenas nas poucas aulas destinadas à educação física ou recreação, por vezes, sendo reprimidos inclusive nestes espaços. Nas reflexões presentes, conversamos com concepções sobre o Corpo que inspiram nossa prática diária no chão da escola. Entendemos o corpo como ponto central das práticas culturais e como instrumento político, ideia que pode reconfigurar por completo todo o currículo e práticas escolares, questionando: que espaço o corpo ocupa dentro da escola? O que o currículo favorece, legitima e valoriza na constituição dos sujeitos e de seus corpos? Nesta perspectiva, vivemos uma escola democrática? Que corpo queremos em uma educação pela e na experiência? Para tanto, nos debruçamos sobre as obras de autores pós-críticos, tratando da cultura e do corpo na centralidade das relações. Foi possível ainda, identificar manifestações intencionais, que buscam de fato promover um cerceamento dos corpos na escola, e inconscientes, localizadas em ações cotidianas, ambas privilegiando determinados moldes, indivíduos, valores e culturas em detrimento de outras, sem que o âmbito do diverso de fato prevaleça. Tal contexto nos sinaliza a necessidade de questionamentos e mudanças, assim como a proposição de caminhos em busca de um corpo inteiro, empoderado e presente entre todos os atores escolares, na experiência, na diferença e na democracia.
Com o risco de esquecer algum nome, necessito, neste momento, citar cada pessoa, que vem à minha mente agora, que tornou este trabalho possível, me ajudou a crescer e a produzir, me entendeu, me deu suporte e criticou quando necessário.Primeiramente, agradeço àqueles três com quem divido a rotina, o mau e o bom humor, as risadas, broncas, canseiras, carinhos e tudo o mais que nossa vida nos proporciona. Lu, Alice e Bento, eu não teria conseguido sem o apoio de vocês três, cada um à sua forma, entendendo que "o papai está estudando", que "ele não vai poder sair hoje (de novo) com a gente", me dando esse espaço, me incentivando e me acolhendo em tantos momentos necessários neste processo.A mãe, tio, meus irmãos e minha irmã, por também me incentivarem e mostrarem esse orgulho de algo que nem sei explicar ao certo. Por entenderem os muitos fins de semana em que não pude estar junto com vocês. Por cuidarem dos meus em diferentes momentos para que eu pudesse me dedicar a este trabalho.A Tio Celso, Tia Fátima, Gui e Nat, por me acolherem desde que eu cheguei nesta cidade e por me ajudarem em tantos momentos da minha caminhada.Aos membros do GEO, que sempre ensinam, riem, se apoiam e se divertem juntos, que tornaram tudo mais leve, mais possível, me dando a confiança que nem sei de onde tiraram, me fazendo rir e me abraçando em tantos momentos em que precisava. A Waleska, Naty e Maria Alice, por acompanharem mais de perto essa jornada e me darem força, motivos para rir e uns artigos específicos também. Katia, não consigo escrever um agradecimento para uma orientadora que apenas me auxiliou no processo acadêmico, pois, você sabe, sua presença, seu acolhimento, seu olhar e seu abraço, físico ou metafórico, foram peça-chave para esta pesquisa e todo meu processo. Aliás, graças a você, esta pesquisa se tornou ela mesma.A Katinha, por me dar força, me incentivar e acreditar em mim, por estar ao meu lado, mesmo a 500 quilômetros de distância.A Ivy e família, por estarem perto, por serem ombro e rede de apoio, por me garantirem a certeza de que eu e os meus podemos contar com eles sempre.A Paula e Victor, por me presentearem com as mais gostosas lembranças, risadas e certezas.Aos times de voleibol "QuimiEduca" e de basquetebol "FísicaPedago", pela amizade e aprendizagem, sendo meus momentos de relaxar, espairecer e me fazer sentir mais jovem, inclusive me ajudando a realizar o sonho de jogar o BIFE.Àquelas educadoras que tanto me ensinaram e que se tornaram muito mais que inspiração: Naty, pela certeza de uma conexão, mesmo que a vida paulistana afaste; Dri, Luisa e Miriam, por serem lugar de conforto, risada e abraço.Por dividirem oito, nove horas diárias comigo, além dos perrengues, estresses e muitas risadas, me apoiando ao longo de todo esse percurso, agradeço aos meus amigos da Avenues, em especial àqueles que a rotina e os afetos deixam mais próximos:
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