Resumo:No sistema de ensino, as questões de avaliação sempre tiveram um papel central. Quando falámos em avaliação, de facto surge-nos a ideia de que esta tem tido uma importância crescente na área da educação escolar, na vida dos alunos, mas também na vida de professores e famílias. Aliás, a avaliação surge como indispensável e inerente à escola, pois apresenta-se como forma de julgar o progresso de um aluno e de o situar relativamente aos outros e ao seu desenvolvimento individual, sendo o processo necessário para permitir que o aluno progrida. Neste sentido, começam a surgir diversas conceções ligadas à avaliação, como é o caso da formativa que se distingue da sumativa, com cariz mais rígido e que se prende não com a mediação e diagnóstico de aprendizagens, mas antes como prova de uma aquisição conclusiva de conhecimentos. Neste artigo debruçamo-nos sobre a avaliação sumativa externa, pois é a que tem dado origem a maior controvérsia. Falámos especificamente dos exames nacionais e, mais concretamente, dos Exames Nacionais de Geografia A, sobre os quais se debruçou a nossa investigação. Como conclusão mais pertinente, não contrariando a ideia de que a avaliação é fundamental no sistema de ensino, consideramos que nos moldes em que a avaliação externa, nomeadamente os exames nacionais, estão a ser implementados, rapidamente se tornam injustos e de cariz muito generalista.Palavras-Chave: Ensino de Geografia, Exames Nacionais, Avaliação Externa.
Resumo: Por muito que se possa argumentar sobre a importância dos Exames Nacionais para avaliar o sucesso/insucesso dos alunos e aferir a qualidade do ensino (português), todos temos consciência que não há sistemas de avaliação perfeitos e os que possuímos dividem a comunidade escolar, sendo perspetivados como mais (in)justos e (in)verosímeis.Partindo de duas questões problemáticas -"Em que medida é que os Exames Nacionais refletem uma conceção problematizadora para os nossos alunos?" e "Preparam-se as aulas e o ano letivo em função dos Exames Nacionais ou das prioridades e das dificuldades das nossas turmas?" -os alunos do 11º ano de escolaridade da Escola Secundária António Nobre (Porto) e os docentes de Geografia da mesma instituição manifestaram as suas posições relativamente ao tema em causa, os primeiros através de um inquérito por questionário e os segundos através de uma breve análise SWOT.Embora com reações, opiniões e perspetivas muito diferentes, uma coisa é certa: a avaliação assume-se como um elemento integrante e regularizador da prática educativa. Nesta medida, o melhor que poderemos fazer é encarar os Exames Nacionais dos Ensinos Básico e Secundário numa perspetiva de sucesso, de progressão e de prossecução dos objetivos individuais de cada aluno e não julgados como meros agentes de seleção, de exclusão e de insucesso.
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