Introdução: O sangramento uterino anormal (SUA) representa um problema de saúde comum entre as mulheres tendo um impacto negativo importante na qualidade de vida destas. Atualmente, faltam padronizações diagnósticas e propedêuticas, nos serviços de saúde. Trata-se de uma condição desafiadora na qual análises mais aprofundadas permitirão maiores esclarecimentos e aperfeiçoamentos do assunto. Objetivo: Determinar a prevalência da queixa do SUA, analisar o perfil epidemiológico e comportamental das mulheres acometidas e analisar as principais causas para essa queixa. Método: Estudo retrospectivo transversal de análises de prontuários das pacientes atendidas no Ambulatório da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais no período de janeiro a dezembro de 2020, no setor de ginecologia. Foram analisados 318 prontuários, excluindo mulheres menores de 18 anos, gestantes e histerectomizadas. Os dados coletados foram armazenados em banco de dados no software R, versão 4.0.3. As análises das variáveis categóricas foram apresentadas como frequências absolutas e relativas e as variáveis numéricas, como média ± desvio-padrão e/ou mediana (1º quartil – 3º quartil). Resultados: A prevalência da queixa de SUA nas mulheres analisadas foi de 28.5%. As mulheres na faixa de 35-50 anos foram as que apresentaram mais queixa de sangramento, representando 43.7%.Seguindo a classificação PALM-COEIN, a principal causa foi estrutural: Leiomioma (40.3%) seguida de causa não estrutural:Causas não classificadas (27.3%). Conclusão: A prevalência do SUA foi maior que a encontrada em países subdesenvolvidos e mundialmente.O leiomioma foi a causa mais prevalente de todas, principalmente em mulheres acima de 35 anos.
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores, inclusive não representam necessariamente a posição oficial da Atena Editora. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. A Atena Editora não se responsabiliza por eventuais mudanças ocorridas nos endereços convencionais ou eletrônicos citados nesta obra. Todos os manuscritos foram previamente submetidos à avaliação cega pelos pares, membros do Conselho Editorial desta Editora, tendo sido aprovados para a publicação.
Introdução: Com a declaração da pandemia de COVID-19 pela Organização Mundial da Saúde em março de 2020, estados e municípios brasileiros adotaram medidas de restrição social como estratégia para tentar conter a disseminação do vírus Sars-CoV- 2. Essas medidas proporcionaram mudanças significativas nos hábitos de vida da população brasileira. Nesse contexto, estudos evidenciaram aumento dos índices de transtornos mentais e de sedentarismo, além de piora do padrão alimentar. Objetivo: Analisar o impacto da pandemia por COVID-19 no Índice de Massa Corporal (IMC) dos estudantes de medicina da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais. Método: Estudo observacional transversal com coleta de dados por meio de um questionário realizado de forma virtual, na plataforma “Google Forms”, no período março a setembro de 2022, destinado a acadêmicos de medicina maiores de 18 anos matriculados na FCMMG. O tamanho da amostra é de 330 participantes, considerando 1.769 alunos, 5% de significância, 5% de erro e uma abordagem conservadora. Resultados: Houve uma redução no IMC de 63% dos estudantes durante a pandemia, com aumento do percentual de indivíduos classificados como “baixo peso”. Cerca de 60% dos participantes mantiveram uma alimentação saudável ou melhoraram os hábitos alimentares. O aumento do consumo de bebidas alcoólicas foi relatado por 21% dos indivíduos. Não foi possível correlacionar a prática de atividades físicas, os hábitos alimentares e o consumo de bebidas alcoólicas com as variações no IMC dos indivíduos. Conclusão: Tendo em vista a redução do IMC na amostra do estudo, são necessários mais estudos para analisar a mudança na composição corporal dos estudantes. Ainda, é fundamental estimular a prática de atividades físicas, associada a uma abordagem de educação multidisciplinar, a fim de auxiliar os acadêmicos a lidarem com as consequências psicoemocionais da pandemia e, assim, promover melhores hábitos de vida.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.