A relação entre o número de árvores por hectare e o diâmetro de Pinus taeda L. foi estudada com o objetivo de elaborar um diagrama de manejo da densidade para descrever a trajetória do diâmetro médio sob diferentes regimes de manejo com repercussão biológica e econômica. Os dados de densidade e diâmetro foram obtidos de árvores dispostas em diferentes espaçamentos, em parcelas permanentes, remedidas periodicamente até a idade de 18 anos. O modelo de autodesbaste de Tang foi utilizado para estimar a linha de máxima, usada para delimitar as zonas de concorrência, o que também permitiu determinar o diâmetro médio do povoamento sob diferentes densidades da população, bem como o regime de manejo ótimo para condução do povoamento para um determinado diâmetro objetivo. A análise econômica mostrou um valor presente líquido máximo de 15.587,60 R$ha-1 e 708,50 R$ha-1ano-1 no regime de manejo com três desbastes, executados aos 9, 13 e 18 anos e com corte final aos 22 anos. Equalizando os horizontes de planejamento em 28 anos esse regime de manejo também se mostrou o de maior eficiência econômica entre os demais, com valor anual equivalente de 1.253,40 R$ha-1ano-1 e uma taxa interna de retorno máxima de 14,83 % a.a.
Este estudo teve por objetivo estruturar a produção em volume de povoamentos de Pinus taeda L., através de diagrama de manejo, tomando como base os parâmetros: densidade populacional, altura dominante, diâmetro médio de área basal e índice de espaçamento relativo. Os dados utilizados são oriundos de 128 parcelas permanentes, as quais foram medidas anualmente até aos 18 anos de idade e conduzidas em densidade completa, com espaçamentos de 1,5 x 1,0 m e 1,5 x 2,0 m. Concomitantemente, foram utilizados dados de parcelas permanentes submetidas a diferentes intensidades de desbaste, sendo a densidade regulada pelo índice de espaçamento relativo. O diagrama de manejo elaborado permitiu a prognose do volume por hectare, do diâmetro médio de área basal e da disponibilidade de espaço de crescimento, através do índice de espaçamento relativo, a partir das variáveis altura dominante e número de árvores com precisão e baixo erro de estimativa.
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