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O objetivo desse trabalho foi avaliar o extrato de orégano (EO) (Origanum vulgare) como aditivo em rações para Betta splendens. Utilizou-se 40 juvenis de B. splendens, com peso médio inicial de 0,30 ± 0,02g, num delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e dez repetições, por 45 dias. Os tratamentos consistiram em uma ração isenta de extrato de orégano (0% de EO) e outras três rações adicionadas de EO (0,25%; 0,50% e 0,75%). As variáveis analisadas foram: peso inicial (PI) e final (PF), ganho de peso médio (GP), taxa de eficiência proteica, comprimento da cabeça (CCAB), índice de perfil (IPERFIL), índice de cabeça (ICAB), comprimento total (CTOT) e padrão (CPAD)e altura. Como variável de avaliação do estresse oxidativo foi verificado a atividade da enzima catalase (CAT) no tecido muscular. Os dados foram submetidos à ANOVA, teste de Tukey e regressão a 5% de probabilidade. Não se observou efeito (p>0,05) dos tratamentos sobre as variáveis avaliadas de: PF, CCAB, ALT, IPERF, ICAB e TCE. No entanto, verificou-se efeito linear crescente à medida que se aumentou adição de EO nas rações sobre o GP, CPAD, CTOTAL e CAT. Recomenda-se assim o uso de rações com 0,75% de EO para Betta splendens.

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O uso de fontes alternativas de alimento na nutrição animal é uma maneira eficaz de evitar desperdícios e reduzir custos. Objetivou-se avaliar o desempenho, a heterogeneidade do crescimento e a viabilidade econômica de alevinos de tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus), alimentados com níveis de resíduo de bolacha waffer na ração (RB). Foram utilizados 100 alevinos de tilápia do Nilo, com peso inicial de 3,0 ±0,5g, distribuídos em 20 aquários de 70L, em um sistema de recirculação de água e biofiltro, durante um período de 60 dias. Os animais foram alimentados três vezes ao dia até à aparente saciedade, sendo organizados num delineamento inteiramente casualizado, constituído por quatro tratamentos (0, 7, 14 e 21% da adição de RB na ração) e cinco repetições cada. Os peixes alimentados com 14 e 21% de RB na ração apresentaram melhor homogeneidade no crescimento. Além disso, os animais alimentados com 21% de RB obtiveram melhor desempenho zootécnico e viabilidade econômica na ração. Portanto, recomenda-se a utilização de 21% de RB em rações para tilápia do Nilo.

Objetivou-se avaliar a influência da restrição alimentar na capacidade antioxidante e atividade de colinesterases em formas jovens do curimatã-pacu. Utilizou-se 140 peixes, com 2,85±0,04g, distribuídos em 20 caixas em sistema de recirculação, inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos e cinco repetições, durante 64 dias. Os tratamentos foram: T1 – alimentação ininterrupta (7A:0R), T2 – alimentação seis dias e um dia de jejum (6A:1R), T3 – alimentação cinco dias e dois dias de restrição (5A:2R) e T4 – alimentação quatro dias e três dias de privação (4A:3R). A alimentação foi oferecida três vezes ao dia (08:00, 12:00 e 16:00h) com ração comercial. Analisou-se capacidade antioxidante da superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa S-transferase (GST), a peroxidação lipídica por meio dos níveis de malondialdeido (MDA) e a atividade de acetilcolinesterase (AChE) e butirilcolinesterase (BuChE). Os resultados foram submetidos a análise de variância e teste de Tukey a 5%. A SOD hepática foi maior nos grupos sob restrição, mas não afetou o sistema antioxidante, indicando pouca interferência do jejum. A BuChE revelou maior atividade no cérebro e músculo em 7A:0R. A restrição alimentar em Prochilodus argenteus não afetou a capacidade do sistema antioxidante e atividade das colinesterases, podendo ser aplicada sem interferir em aspectos fisiológicos importantes.