A calagem e a aplicação de gesso levam a modificações químicas no solo que podem influenciar o crescimento radicular e a produção de culturas anuais. Com o objetivo de avaliar as alterações químicas do solo e a resposta do milho ao calcário e gesso aplicados no sistema plantio direto, foi realizado um experimento em um Latossolo Vermelho distrófico textura argilosa, em Ponta Grossa (PR). Os tratamentos, dispostos em blocos completos ao acaso em parcelas subdivididas com três repetições, constaram da aplicação de calcário dolomítico (sem calcário e 4,5 t ha -1 de calcário na superfície, em dose total e 1/3 da dose por ano, durante três anos, e incorporado), nas parcelas, e doses de gesso (0, 3, 6 e 9 t ha -1 ), nas subparcelas. Os tratamentos com calcário foram aplicados em julho e as doses de gesso em outubro de 1998. A cultura do milho foi avaliada no ano agrícola de 2001/02. A correção da acidez pela calagem na superfície, com ou sem parcelamento, foi mais acentuada na camada superficial do solo (0-0,05 m) e houve maior reação nas profundidades de 0,05-0,10 e 0,10-0,20 m, quando o calcário foi incorporado. O gesso melhorou o subsolo, aumentando os teores de Ca e S-SO 4 2-, aumentou a concentração de N, K e Ca no tecido foliar do milho e causou redução do Mg no solo e nas folhas. O crescimento radicular do milho não foi influenciado pelos tratamentos de calcário e gesso. A calagem na superfície, com ou sem parcelamento, ou com incorporação e a aplicação de gesso aumentaram a produção de milho, em decorrência do aumento da saturação por Ca nas camadas superficiais do solo. A aplicação de gesso agrícola, associada à calagem, foi uma estratégia eficiente para maximizar a produção de milho.Termos de indexação: Zea mays L., acidez, subsolo, crescimento radicular, cálcio, nutrição mineral.
(4) RESUMO Dados de perdas de água e solo obtidos em estudos de erosão hídrica são necessários nos planos de conservação do solo. Mesmo com o advento do sistema de semeadura direta, difundido no Brasil a partir dos anos de 1970, ainda se fazem necessárias práticas conservacionistas para o efetivo controle da erosão hídrica, como o uso do cultivo em contorno e o terraceamento, especialmente em regiões com altos volumes de chuva. Outra opção para o controle da erosão é o uso de culturas protecionistas do solo. O objetivo deste trabalho consistiu em quantificar as perdas de água e solo por erosão hídrica, em um solo cultivado com soja e milho sob semeadura direta, nas direções da pendente e em contorno ao declive. O experimento foi realizado em um Cambissolo Húmico alumínico léptico, no período de 2010-2011, sob a aplicação de quatro testes de chuva simulada. Estudaram-se cinco tratamentos, com duas repetições, sendo eles: semeadura de soja no sentido do declive (SD); semeadura de soja no sentido da curva de nível (SC); semeadura de milho no sentido do declive (MD); semeadura de milho no sentido da curva de nível (MC); e testemunha -solo sem cultivo e descoberto (T). Os cultivos foram implantados sobre resíduo cultural de trigo, no sistema de semeadura direta. A semeadura da soja em contorno foi mais eficaz no controle das perdas de solo do que a semeadura dessa no sentido do declive. A cultura do milho foi mais eficaz no controle das perdas de solo do que a soja, independentemente da forma de semeadura, e ambas foram mais eficazes do que a testemunha. As perdas de água
-Soil tillage influences the development of forests planted in the initial phase, which affects some hydrological processes and water erosion. The objective of this study was to quantify the water losses (WL) and soil losses (SL) by water erosion, between the second and third years of eucalyptus (Eucalyptus benthamii) crop, in an experiment located in southern Brazil, on a Humic Dystrudept. Was study three soil tillage treatments: i) subsoiling in downslope direction (SD); ii) subsoiling in contour on the slope (SC); iii) manual holes (MH). The plots had a dimension of 12 x 24 m, being the slope-wise length the greatest, monitored by tanks placed at the lower end for runoff collection. Runoff volume measurement and sampling for subsequent calculation of WL and SL was carried out weekly, corresponding to the rains accumulated during the week. The crop of eucalyptus in SD treatment, weakened the soil as to the water erosion in relation to the crop made in SC and in MH; the difference was 25% for the WL and 53% for the SL. Eucalyptus reforestation played an important role in the control of water erosion, regardless of the type of soil tillage. The SL due to water erosion were more influenced than the WL, regardless of the type of soil crop used. WL and SL are related to each other and to rainfall height in positive linear relationship, regardless of the type of soil preparation used for eucalyptus planting.Keywords: Reforestation; Water loss; Soil conservation. EROSÃO HÍDRICA EM TRÊS MÉTODOS DE PREPARO DO SOLO NUM CULTIVO DE EUCALYPTUS BENTHAMIIRESUMO -O preparo mecânico do solo é uma das operações mais importantes de manejo na fase inicial de desenvolvimento das florestas plantadas, pois afeta alguns processos do ciclo hidrológico e a erosão hídrica, sendo, por isso, importante o conhecimento dessas variáveis. Com o presente trabalho objetivouse quantificar as perdas de água e solo por erosão hídrica pluvial, entre o segundo e o terceiro ano de cultivo do Eucalyptus benthamii, em um experimento situado no Sul do Brasil, sobre um Cambissolo Húmico alumínico léptico, em três tratamentos de preparo do solo: i) preparo com subsolagem a favor do declive; ii) preparo com subsolagem em contorno ao declive; iii) preparo em covas com coveador manual. As parcelas tinham dimensão de 12 x 24 m, com o maior comprimento no sentido do declive, monitoradas por tanques colocados ao seu final para coleta da enxurrada. A medição do volume e a coleta de amostras da enxurrada para posterior cálculo de perdas de água e solo foi realizada semanalmente, correspondendo às chuvas acumuladas na semana. O preparo do solo a favor do declive apresentou perdas de água e solo maiores do que em contorno e em covas, cuja diferença foi 25 % para as perdas de água e 53 % para as perdas de solo. O crescimento das plantas ocasionou sensível diminuição do escoamento superficial, evidenciando que o reflorestamento, nas condições experimentais, pode controlar a erosão hídrica. As perdas de solo por erosão hídrica foram influenciadas em magnitude...
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