A cirrose hepática é um processo de cicatrização patológica, irreversível em seus estágios avançados com complicações que podem ser letais. A lesão crônica causa inflamação e fibrose hepática, com consequente formação de septos e nódulos de regeneração fibrosos, que podem levar a complicações futuras como a hipertensão portal. Dentre as suas causas, estão as hepatites virais, hepatite alcoólica, doença hepática gordurosa não alcoólica, doenças autoimunes, colestásticas e de armazenamento. Testes de fibrose não-invasivos são úteis para definir o grau de progressão da doença, com o intuito de intervir e definir a melhor conduta para cada paciente. Terapias antifibróticas, atualmente, visam à inativação da diferenciação das células hepáticas estreladas, responsáveis pela progressão fibrótica. No entanto, ainda se encontram em fase de testes, mas parecem ser promissoras. Trata-se de uma revisão bibliográfica sistemática, de natureza quantitativa, que utilizou as plataformas PubMed (Medline), Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) e Cochrane Library como bases de dados para a seleção dos artigos, na língua inglesa. A escolha dos artigos foi realizada por meio da leitura do título, resumo e, por fim, da leitura do artigo na íntegra, sendo realizada uma análise criteriosa fundamentada nos critérios de inclusão e exclusão. Conclui-se, portanto, que as principais etiologias da cirrose hepática são as hepatites virais, hepatite alcóolica e doença hepática gordurosa não alcoólica. Observou-se que as diferentes etiologias causam diferentes formas de evolução fibrótica, que dependem da origem dos tipos celulares e mecanismos envolvidos, fundamentais para avaliar em qual estágio a terapia teria o máximo desempenho.
Objetivo: Observar as repercussões causadas pela depressão durante o período gestacional, em um contexto embrionário, apontando as principais alterações físicas, hormonais e psíquicas causadas pela depressão durante e após a gravidez ao feto. Metodologia: Foi realizado um levantamento bibliográfico de 30 publicações originais relevantes sobre o tema, utilizando os descritores: Depressão; Desenvolvimento Fetal e Embrionário; Gestação; Feto, nas bases de dados Scielo, Google Scholar e PUBMED. Foram utilizados critérios de inclusão e exclusão dos artigos, totalizando 23 publicações utilizadas para a redação do texto. Resultados e Discussão: A depressão (DP) grave é uma doença que afeta cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo e, durante a gravidez, há a presença de efeitos psicobiológicos e fisiológicos sobre o corpo e mente feminina. Essas alterações, juntamente com o processo de depressão levam a uma condição psicopatológica que afeta diretamente o desenvolvimento da gravidez, detendo a capacidade de provocar alterações no desenvolvimento fetal, associada a riscos elevados para abortos espontâneos, partos prematuros e baixo peso ao nascer, além disso, mesmo após o nascimento, pode haver a presença de problemas comportamentais e emocionais a longo prazo. Considerações Finais: A depressão não tratada durante o período gestacional é associada a riscos para mãe e feto, podendo levar a quadros de aborto espontâneo ou parto prematuro e comprometimento do desenvolvimento fetal e problemas durante a vida adulta. Ressaltamos ainda a necessidade da realização de estudos em modelos de in vivo e in vitro para a disseminação de dados relativamente seguros.
O coronavírus da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) disseminou-se mundialmente e causou a Doença do Coronavírus 2019 (COVID-19) em aproximadamente 46 milhões de pessoas até novembro de 2020, configurando uma pandemia após um chamado de alerta da Organização Mundial da Saúde. As comorbidades mais prevalentes dos pacientes infectados pelo SARS-CoV-2 são a hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. Tais pacientes que frequentemente realizam o tratamento com inibidores da enzima conversora de angiotensina 2 ou bloqueadores dos receptores da angiotensina II tipo I possuem um aumento considerável na expressão dos receptores da enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2), facilitando a entrada do coronavírus. Esses mesmos pacientes acabam desenvolvendo um pior prognóstico da patologia, que pode ser letal. Outros estudos mostraram que mulheres e homens adultos respondem diferentemente à infecção pelo SARS-CoV-2. A expressão da ECA2 é influenciada por hormônios sexuais, dessa forma, seria uma das razões da maior prevalência masculina. No Maranhão, os casos de infecção foram inicialmente investigados no final de fevereiro, com duas suspeitas. Em relação à mortalidade, o sexo masculino apresentou maior taxa (62%), o que evidencia a relevância do gênero no prognóstico. A presente pesquisa pretende analisar, através de um levantamento de dados, o perfil clínico-epidemiológico dos óbitos por COVID-19 em homens e mulheres adultos no estado do Maranhão, estabelecendo um comparativo entre a sintomatologia da COVID-19, ao considerar não apenas o perfil epidemiológico, como também o sociodemográfico e morbidades associadas, além de discorrer sobre a incidência das formas de gravidade da doença em ambos os sexos.
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