<p>Durante uma seleção de bactérias antagonistas realizada no Laboratório de Microbiologia e Fitopatologia da UFU, o isolado de <em>Bacillus subtilis</em>, BSV – 05 se destacou. Diante disso, objetivou-se no presente trabalho avaliar o potencial antagonístico <em>in vitro</em> deste isolado bacteriano contra quatro patógenos radiculares do feijoeiro: <em>Fusarium solani </em>f. sp. <em>phaseoli, Fusarium oxysporum</em> f. sp. <em>phaseoli, Macrophomina phaseolina </em>e <em>Rhizoctonia solani</em>. Foram utilizadas as seguintes metodologias <em>in vitro </em>versus os patógenos citados:<em> </em>cultivo pareado, influência da inoculação conjunta, produção de metabolitos voláteis e não voláteis. Os percentuais de inibição do isolado BSV – 05 sobre <em>M. phaseolina, R. solani, F. solani,</em> <em>F. oxysporum</em>, foram de 61,43%; 50,36%; 13,74% e 7,7%, respectivamente, para a metodologia do cultivo pareado. O contato direto da bactéria com os patógenos inibiu em 100% o crescimento micelial de <em>M. phaseolina, R. solani</em>; e para <em>F. solani </em>e <em>F. oxysporum</em>, foram observadas inibições de 90 e 92 %, respectivamente. Possíveis metabólitos secretados pelo isolado BSV 05 apresentaram níveis de inibição de 100% para <em>R. solani</em>. Para <em>M. phaseolina</em>, observou-se uma porcentagem de inibição de 80,26%, e 45,31% e 47,80% para <em>F. solani </em>e <em>F. oxysporum</em>, respectivamente. A porcentagem de inibição da germinação de conídios de <em>F. solani </em>e <em>F. oxysporum </em>e<em> M. phaseolina</em> num meio de cultura contendo substâncias metabolizadas por BSV – 05 foi de 87,70; 91,28% e 100%, respectivamente. O isolado bacteriano BSV-05 não apresentou produzir nenhum metabólito volátil.</p>
<p>Avaliou-se o efeito alelopático dos extratos aquoso e etanólico de folhas de <em>Canavalia ensiformis </em>no controle em pós-emergência das espécies <em>Conyza canadensis </em>e <em>Conyza bonariensis</em>. Para isso, foram preparados extratos aquoso e etanólico nas concentrações: 10, 25, 50, 100 e 150 g.L<sup>-1</sup>. Para a avaliação do efeito alelopático, os extratos foram aplicados no estádio de dois e quatro pares de folhas e a plântulas avaliadas aos 10 dias após as pulverizações com auxílio de uma escala de notas da Sociedade Brasileira De Ciência Das Plantas Daninhas. Ao final do experimento foi quantificado a massa fresca e seca em gramas das repetições referentes ao respectivo tratamento. Para ambas as espécies de daninha o extrato aquoso se destacou. A concentração de 150 g.L<sup>-1 </sup>inibiu 94% o desenvolvimento de <em>C. bonariensis</em> e as concentrações de 100 g.L<sup>-1</sup> e 150 g.L<sup>-1 </sup>inibiram 96% e 100%, respectivamente as plântulas de <em>C. canadensis</em>,<em> </em>enquanto que o extrato etanólico controlou apenas 50% o desenvolvimento de <em>C. bonariensis</em> na mesma concentração e para <em>C. canadensis</em> alcançou apenas 4% e 12% nas respectivas concentrações. As matérias fresca e seca decresceram à medida que se aumentaram as doses do extrato aquoso de folhas de <em>C. ensiformis</em>, para ambas as espécies.</p>
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