RESUMO -A determinação do calor específico dos materiais é de grande importância em pesquisas com secagem, pois esta é uma propriedade necessária para o dimensionamento de equipamentos que envolvem transferência de calor e massa. Este trabalho teve como objetivo determinar experimentalmente o calor específico da semente de acerola, obtida a partir do processamento da fruta para produção de polpas e sucos. O calor específico foi determinado por calorimetria exploratória diferencial, no Instituto de Química da Universidade Federal de Uberlândia. Nas análises foram utilizadas de 5 a 8 mg de amostra triturada, a taxa de aquecimento foi de 10 ºC/min para uma faixa de temperatura entre 20 e 90 ºC. Foram estudadas sementes com faixa de umidade variando de 6,7 a 81,2%. Os cálculos para obtenção do calor específico foram realizados a partir do fluxo de calor. Os resultados mostraram a dependência do em relação à temperatura e à umidade do material. Sendo mais acentuada para condições de umidade mais elevada. INTRODUÇÃOO fruto da acerola, conhecida também como cereja-das-antilhas ou cereja-de-Barbados, é originário da região compreendida ao sul do México, América Central e Norte da América do Sul (Mezadri et al., 2006). Segundo Oliveira et at. (1998), devido ao alto teor de vitamina C da acerola, o seu cultivo foi disseminado em várias regiões do mundo, tornando-se estável em ecossistemas tropicais e subtropicais do continente. Na década de 90, o plantio da acerola ganhou expressão econômica no Brasil e hoje está difundida praticamente em todo território nacional, com exceção das regiões que apresentam clima subtropical e/ou a de altitude, sujeitas a baixas temperaturas. Parte do volume de fruto in natura é destinada para operações de beneficiamento para produção de sucos, concentrados e néctares (Mezadri et al., 2008;Moreira et al., 2009). O Nordeste brasileiro concentra número expressivo dessas indústrias de beneficiamento, o que gera grande quantidade de resíduos de fruto, podendo atingir até 50% da matérias-prima original (Lousada Junior et al., 2006; Rodrigues, 2006).A secagem é uma das alternativas utilizada para o aproveitamento desses resíduos. Essa técnica possibilita a diversificação dos produtos, armazenamento por longos períodos em condições ambientais e a redução significativa de perdas nos períodos da safra (Gomes et al., 2004; Jesus et al., 2003; Brasileiro, 1999).
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