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Objetivo: Relatar a experiência da integração entre Enfermagem Obstétrica e a Tecnologia da Informação com a elaboração de uma planilha eletrônica para aprimorar a assistência pré-natal. Relato de experiência: Uma residente de enfermagem obstétrica juntamente com um especialista em tecnologia da informação desenvolveram uma planilha eletrônica no Excel para otimizar a assistência pré-natal. A planilha incluiu informações essenciais, fórmulas de cálculo automático e formatações condicionais para destacar resultados de exames. Com esse instrumento foram realizadas 375 consultas pré-natais no período de abril de 2021 a outubro de 2022 e sua utilização resultou em economia de tempo, facilitou o acompanhamento do histórico dos pacientes e contribuiu para uma assistência mais abrangente. Considerações finais: A construção da planilha possibilitou um atendimento sem possibilidade de erros de cálculo, e foi um importante auxilio na otimização do tempo das consulta de pré-natal.

Objetivo: O presente estudo objetiva descrever e discutir a assistência de residentes em enfermagem obstétrica num hospital de ensino no norte de Minas Gerais. Método: pesquisa quantitativa, retrospectiva e descritiva, realizada mediante análise de 526 fichas hospitalares de registro de assistência ao parto normal ocorridos entre 2018 à 2022, utilizando o Software Statistical Package for the Social Science versão 2020. Resultados: para 76,9% das parturientes foi oferecida dieta leve com boa aceitação, 97% fizeram uso de métodos não farmacológicos de alívio da dor e 90,6% tiveram presença do acompanhante. Houve amniotomia em 44,9% dos partos e episiotomia em 0,8% dos casos e 75,8% assumiram posições não supinas no período expulsivo. O contato pele a pele foi realizado em 87,8% dos nascimentos e 88,6% amamentaram na primeira hora de vida. Considerações finais: a assistência prestada pelas residentes em enfermagem obstétrica está em acordo com as evidências científicas encontradas.

Objetivo: Conhecer o perfil das denúncias de LGBTfobia ocorridas em estabelecimentos de saúde em 2021. Métodos: Foi realizado um estudo de abordagem quantitativa não probabilística, de caráter descritivo, com corte transversal e análise estatística de dados obtidos do Disk Direitos Humanos. Resultados: Ocorreram 11388 denúncias de violações sofridas pela população LGBT no ano de 2021. Desse total, 152 ocorreram em estabelecimentos de saúde, em 55 dos casos a relação entre vítima/suspeito eram de usuário/funcionário, sendo 14 enfermeiros e 13 médicos. O gênero masculino foi o que mais sofreu LGBTfobia - 91 (60%), já a orientação sexual foi a homossexual – 23. A autodeclaração racial das vítimas prevalece os pardos (74). Considerações finais: Percebe-se um maior número de casos de LGBTfobia envolvendo homens gays e autodeclarantes negros. A sexualidade divergente, aliada ao racismo estrutural, torna a pessoa negra LGBT ainda mais vulnerável. Urge a necessidade dos profissionais de saúde em conhecer as políticas públicas dessa população, a fim de consolidar iniciativas já existentes no país.