Dentre os tumores primários malignos da infância, destaca-se o retinoblastoma, neoplasia ocular primária muito comum nessa faixa etária. No entanto, é considerado como um desafio para os países em desenvolvimento, visto que o diagnóstico acaba sendo tardio por conta de fatores socioeconômicos e demográficos. Este estudo objetiva identificar os principais sinais e sintomas do retinoblastoma, determinar o tempo médio entre o início dos sintomas e o diagnóstico; e avaliar as principais complicações associadas ao atraso no diagnóstico do retinoblastoma. Para isto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, de natureza exploratória e descritiva com abordagem qualitativa nas bases de dados PubMed e ScienceDirect, através da seleção de artigos disponibilizados completos, publicados no ano de 2012 a 2022, em língua inglesa e portuguesa. A partir disso, foram selecionados 12 artigos que atendem aos critérios de inclusão e exclusão do presente estudo, para comporem o presente estudo. Tais artigos evidenciaram que com o diagnóstico precoce do retinoblastoma, elevam-se as taxas de cura e se consegue preservar a visão em um grande número de pacientes, minimizando o tratamento e maximizando a qualidade de vida.
Introdução: A sífilis congênita, causada pela ação da bactéria Treponema pallidum, é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST). A mesma é adquirida pela gestante, sendo capaz de ser transmitida ao feto através da troca sanguínea na placenta, oriundo da escassez do pré-natal. Assim sendo, essa patologia manifesta-se em recém-nascidos e crianças maiores de 2 anos de idade, caracterizada como sífilis congênita precoce e tardia respectivamente. Além disso, a doença é predominantemente ativa em locais tropicais, isto é, resultante do subdesenvolvimento socioeconômico. Objetivos: Analisar através de dados epidemiológicos o percentual de disseminação e casos notificados de sífilis congênita no Brasil. Metodologia: Segundo dados epidemiológicos, notificou-se uma queda de casos diagnosticados no período de 2017 a 2020 após o parto, no Brasil. Para isso, foi utilizada uma pesquisa quantitativa descritiva, por meio de levantamento e coletas de dados epidemiológicos, entre os anos de 2017 a 2020 e ferramentas online de busca de artigos científicos em português, como: Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e PubMed. Resultados: Observaram-se os casos notificados da doença dos anos de 2017 a 2020, por meio do site Saúde de A a Z sendo encontrados os seguintes dados: Em 2017 foram notificados 1.634; 2018 (1.486); 2019 (1.229); 2020 (519), portanto, nos quatro anos estudados houve uma redução no número de casos. Conclusão: Foi observado ao longo da pesquisa, que nos anos analisados, houve uma diminuição de 31,76% nos casos diagnosticados de sífilis congênita após o parto. Essa queda deve-se ao fato da adoção de medidas preventivas, como: a realização do pré-natal e uso de preservativos, todas previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como fatores que poderiam controlar o número de sífilis congênita.
Introdução: O advento da Revolução Industrial no Brasil proporcionou um relativo aumento na taxa populacional referente à zona urbana, sendo imprescindíveis infraestruturas e modelos de higiene e saúde ofertados à população, dentre eles a vacinação, que além de reduzir a taxa de mortalidade da população também atua na prevenção de doenças. Objetivo: Dessa forma, a presente pesquisa propõe-se a observar e compreender a importante contribuição da vacinação para a população brasileira. Material e métodos: O presente estudo trata-se de uma pesquisa de revisão, sendo considerados os textos publicados entre os anos de 2007 a 2020. Resultados: A vacinação tornou-se de suma importância para o aumento da expectativa de vida da população relacionada ao processo saúde-doença favorecendo uma proteção total ou parcial, tal afirmativa pode ser representada por meio de dados, citando como exemplo o sarampo, uma doença grave e altamente contagiosa causada por um vírus que, antes da introdução da vacina contra a doença, em 1963, e da vacinação das populações em massa, causava a cada 2-3 anos epidemias de sarampo, causando aproximadamente 2,6 milhões de mortes ao ano. No entanto, de 2000 a 2017 a vacinação contra o sarampo evitou aproximadamente 21,1 milhões de mortes. O número de óbitos pela doença no mundo passou de 545 mil no ano 2000 para 110 mil em 2017. Conclusão: O estado do conhecimento atingido a partir dos trabalhos analisados pode ser utilizado em outros estudos, com impacto sobre os sujeitos tanto no plano individual como no coletivo, possibilitando a ascensão de informações sobre a eficácia e a importância da vacinação para erradicação de doenças, ou seja, obtendo ciência sobre os efeitos positivos que as mesmas causam dentro de uma determinada sociedade. Bem como, informar a respeito da normalidade relacionada ao Evento Adverso Pós-Vacinação, de forma que seja possível diminuir a recorrência de patologias anteriormente erradicadas através da vacinação.
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