Objetivo: Investigar a relação entre a resiliência, a capacidade funcional e o apoio social de pessoas com sequelas de acidente vascular encefálico. Método: Estudo transversal, realizado com 108 indivíduos com sequelas de acidente vascular encefálico, cadastrados em Unidades de Saúde da Família, do município de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Os instrumentos utilizados foram: Escala de Resiliência, Índice de Barthel e Escala de Apoio Social. Para análise, utilizou-se estatística descritiva e inferencial. Resultados: Houve maior frequência do sexo feminino (57,4%), 60 anos ou mais (59,2%), com companheiro (47,2%) e cuidador (76,6%). Os participantes apresentaram mais frequentemente o nível de resiliência moderada (64,8%), dependência funcional (93,6%) para realização das atividades diárias e médio apoio social (48,2%). Foi verificado que quanto maior a capacidade funcional e o apoio social, maior a resiliência. Conclusão: A capacidade funcional e o apoio social são preditores da resiliência de pessoas com sequelas de acidente vascular encefálico.
Objetivo: realizar a adaptação transcultural do instrumento General Self Efficacy Scale-12 para o português do Brasil. Método: trata-se de um estudo metodológico, de adaptação transcultural de um instrumento de autoeficácia, que seguiu as etapas de tradução, síntese, retrotradução, avaliação semântica, validação de conteúdo e pré-teste. Resultados: a tradução e a retrotradução não apresentaram alterações em relação à versão original. Foram alcançadas a validação de conteúdo e a semântica e obteve-se um coeficiente de validade de conteúdo superior a 0,80. Conclusão: depois de desenvolver as etapas metodológicas, a escala foi devidamente adaptada à cultura brasileira e apresenta equivalência conceitual, semântica, cultural e operacional em relação à versão original. Portanto, esse instrumento tem potencial para ser utilizado na mensuração da autoeficácia.
Objetivo: avaliar a capacidade funcional e o medo de cair em idosos cadastrados em uma unidade de saúde da família. Método: estudo descritivo e transversal, com abordagem quantitativa, realizado em janeiro de 2019, no domicílio de 157 idosos cadastrados em uma unidade de saúde da família do município de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Para a coleta foi utilizado um instrumento semiestruturado, composto de questões sociodemográficas, histórico de quedas, o índice de Barthel e a Escala Internacional de Eficácia em Quedas. A análise foi efetivada pela estatística descritiva e inferencial, utilizando-se o teste de correlação de Spearman. Resultados: houve correlação entre atividades que compõem a análise da capacidade funcional e o medo de cair, em que se observou significância estatística entre elas, verificando-se que quanto menor a capacidade funcional, maior será o medo de cair. Considerações Finais: concluiu-se que, frente ao declínio fisiológico, social e psicológico oriundos do envelhecimento humano, é importante o planejamento de intervenções que abordem o medo de cair em idosos, com vistas a preservar sua capacidade funcional.
AS SEQUELAS RESULTANTES DE UM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO COMUMENTE LEVAM A DEPENDÊNCIA DE TERCEIROS, QUE RECAI NA MAIORIA DAS VEZES PARA UM CUIDADOR INFORMAL. O OBJETIVO DESSE ESTUDO É AVALIAR A ASSOCIAÇÃO DO BEM ESTAR E AS CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS DE CUIDADORES DE SOBREVIVENTES DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. TRATA-SE DE UM ESTUDO TRANSVERSAL E QUANTITATIVO REALIZADO COM 151 CUIDADORES DE FAMILIARES DE PESSOAS COM SEQUELA DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. OS DADOS FORAM COLETADOS ENTRE OS MESES DE SETEMBRO E DEZEMBRO DE 2017 POR MEIO DE ENTREVISTAS REALIZADAS EM DOMICÍLIOS, UTILIZANDO-SE INSTRUMENTO ESTRUTURADO PARA LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS E AS A DE BEM-ESTAR SUBJETIVO. REALIZOU-SE ANÁLISE DESCRITIVA E INFERENCIAL. O PROJETO FOI APROVADO SOB PARECER DE Nº1.133.104. O ESTUDO EVIDENCIOU UMA MÉDIA ALTA (20,74) DE EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS, O QUE CONTRIBUIU PARA ELEVAÇÃO DA MÉDIA GLOBAL (-1,13). ALÉM DISSO, FOI IDENTIFICADO UMA ASSOCIAÇÃO SIGNIFICATIVA (P=0,008) ENTRE A DIMENSÃO “AFETO POSITIVO” DA ESCALA DE BEM-ESTAR SUBJETIVO COM A IDADE DOS CUIDADORES, REVELANDO QUE OS CUIDADORES MAIS JOVENS APRESENTAM MENOR NÍVEL DE AFETO POSITIVO EM RELAÇÃO AOS MAIS VELHO. O ESTUDO EVIDENCIOU UMA ALTA EXPERIÊNCIA NEGATIVA QUE PODE CONTRIBUIR PARA UMA BAIXA QUALIDADE DE VIDA DO CUIDADOR.
O ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO REFERE-SE AO ACELERADO DESENVOLVIMENTO DE SINAIS CLÍNICO FOCAIS E/OU GLOBAIS DA FUNÇÃO CEREBRAL, COM SINTOMAS DE DURAÇÃO IGUAL OU SUPERIOR A 24 HORAS E OCORRE COM MAIOR INCIDÊNCIA COM IDADE AVANÇADA E DOBRA A CADA DÉCADA APÓS OS 65 ANOS. APÓS A ALTA HOSPITALAR, OS PACIENTES IDOSOS ACOMETIDOS PELA PATOLOGIA, MUITAS VEZES, RETORNAM AO DOMICÍLIO COM SEQUELAS FÍSICAS E COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS QUE COMUMENTE COMPROMETEM A CAPACIDADE FUNCIONAL. CONSIDERANDO O AUMENTO DA INCIDÊNCIA DA DOENÇA E DA PREVALÊNCIA DE INCAPACIDADES RESULTANTES DESSE AGRAVO, O ESTUDO TEM COMO OBJETIVO INVESTIGAR A CAPACIDADE FUNCIONAL EM PESSOAS IDOSAS SOBREVIVENTES DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO. TRATA-SE DE ESTUDO TRANSVERSAL, EXPLORATÓRIO E DESCRITIVO, DE ABORDAGEM QUANTITATIVA. REALIZADO COM PESSOAS IDOSAS SOBREVIVENTES DE ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO, CADASTRADAS EM UNIDADES DE SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB. A FUNCIONALIDADE FOI AVALIADA POR MEIO DO ÍNDICE DE BARTHEL. OS RESULTADOS EXPOSTOS NESSA PESQUISA APRESENTAM A MAIORIA DO SEXO MASCULINO, CASADOS, COM ESCOLARIDADE DE UM A QUATRO ANOS DE ESTUDO, COM PREVALÊNCIA DE SEQUELAS MOTORAS E FRAQUEZA MUSCULAR. IDENTIFICOU-SE QUE OS IDOSOS APRESENTARAM ALGUM GRAU DE DEPENDÊNCIA, COM PREDOMÍNIO DE DEPENDÊNCIA MODERADA. E NAS AVD’S, OBSERVOU-SE MAIOR NECESSIDADE DE AJUDA E DEPENDÊNCIA PARA CAMINHAR, SUBIR ESCADAS E SE ALIMENTAR. ESSE ESTUDO TEM IMPORTANTES IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA E PARA A PESQUISA EM SAÚDE, POIS APONTA CAMINHOS PARA APERFEIÇOAR A ABORDAGEM AS PESSOAS COM SEQUELAS DE UMA DOENÇA CRÔNICA E DE GRANDE INCIDÊNCIA.
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