Resumo Resiliência é a capacidade humana de se adaptar às situações adversas de vida e pode ser potencializada pela ação dos fatores de proteção, dos quais se destaca o suporte social. Objetivou-se identificar associações entre a resiliência e variáveis sociodemográficas (sexo, idade, renda, estado civil, arranjo de moradia e religião) e correlações entre a resiliência e o suporte social, numa amostra de 86 idosos urbanos. Utilizaram-se um questionário sociodemográfico, a Escala de Resiliência e a Escala de Suporte Social. A média de idade foi de 75,7 anos (DP = 5,35), com predomínio de mulheres (72,1%; n = 62). Observou-se alta capacidade de resiliência nos idosos (M = 134,37; DP = 16,6) e moderado índice de suporte social (M = 17,36; DP = 2,77). Houve associação significativa apenas entre a resiliência e religião (χ2 = 0,30; p = 0,027). Foi observada apenas uma correlação fraca e positiva entre o fator independência e determinação da Escala de Resiliência com o suporte social (p = 0,005). A análise de regressão linear revelou que o suporte social não foi uma variável preditiva para a capacidade de resiliência no grupo pesquisado. É necessário criar novos instrumentos de pesquisa que possibilitem o estudo mais preciso dos efeitos protetores do suporte social sobre a capacidade de resiliência em idosos.
The aim of the study is to assess the quality of life of elderly individuals with hypertension and diabetes Mellitus. A total of 371 elderly individuals with hypertension and/or diabetes who are being treated in the public primary health care network, with a mean age of 71 years, M = 71, 34 (SD = 6.848) participated in this study. It is a quantitative-qualitative study, carried out in two stages. In the first, the quantitative data were collected using the following instruments: WHOQOL-bref, Mini Mental State Exam, and a sociodemographic questionnaire, in order to screen the second stage participants (13 elderly individuals), who corresponded to the qualitative strategy, using the focal group technique. The results showed that the elderly individuals without hypertension/diabetes had higher quality of life mean values. Those affected by both diseases presented the worst ‘physical’ domain mean values. Qualitative data indicate the ‘social’ and the ‘psychological’ domains as the most important ones, also revealing the centrality of the disease in their reports.
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