<b><i>Background:</i></b> Balloon compression of the gasserian ganglion has been a well-established percutaneous treatment of trigeminal neuralgia since the 1980s. However, puncture of the foramen ovale by conventional single-plane fluoroscopy can be difficult in cases of local anatomic abnormalities. <b><i>Case Presentation:</i></b> We present the case of a 49-year-old woman diagnosed with idiopathic trigeminal neuralgia refractory to pharmacological treatment. After failure of puncture by conventional fluoroscopy for percutaneous gasserian ganglion balloon compression due to a narrow foramen ovale, the patient was submitted to puncture guided by computed tomography. <b><i>Conclusion:</i></b> Alternative imaging methods, such as computed tomography, should be considered when puncture of the foramen ovale by conventional single-plane fluoroscopy fails, to minimize the risk of potential complications triggered by frustrated puncture attempts.
The treatment of trigeminal neuralgia (TN) consists of pharmacotherapy and neurosurgical procedure, such as percutaneous radiofrequency rhizotomy. Here, we present the case of a patient with TN refractory to clinical treatment who presented an anatomical variation in the oval foramen, which required stereotactic-guided surgery to access the Gasser ganglion.This is a 63-year-old male patient who presented with TN refractory to drug treatment. He used carbamazepine and nortriptyline, with no satisfactory response. The percutaneous approach to radiofrequency thermocoagulation was indicated, in view of the comorbidities presented and the patient's age. Due to the presence of a rare anatomical variation, stereotactic-guided surgery was used to cannulate the foramen ovale and, thus, successfully perform the neurosurgical procedure with an excellent clinical response. The use of stereotaxy to guide cannulation of the foramen ovale due to anatomical variation was essential for the success of the procedure. The knowledge of the existence of this anatomical variation, and the mastery of the stereotactic technique enabled the adequate management in the face of the unusual situation.
INTRODUÇÃO: A derivação ventriculoperitoneal (DVP) ainda consiste no tratamento para hidrocefalia mais utilizado nos tempos modernos. Kausch em 1905 foi o responsável por introduzir esse sítio como possibilidade de derivação liquórica. Apresentamos dois casos de uma complicação rara de derivação ventrículo-peritoneal que é a extrusão anal com incidência estimada entre 0,1 a 0,7% dos casos e apresentaremos uma revisão da literatura sobre as possibilidades de abordagem dos mesmos. CASO CLÍNICO 1: Paciente feminina, 7 anos de idade, apresentou dois dias após a colocação da DVE quadro de constipação, sendo que após uso de procinéticos apresentou fezes endurecidas e extrusão do cateter distal juntamente com a válvula e o cateter ventricular. CASO CLÍNICO 2: Paciente feminina, 6 anos de idade, possuía diagnóstico pós-natal de hidroanencefalia, o pai notou a presença de exteriorização de cateter pelo ânus da paciente e procurou atendimento em serviço de urgência. Foi submetida a retirada do sistema de DVP com excisão do cateter proximal e retirada cautelosa do cateter distal extruso através do ânus sem intercorrências. A paciente apresentou deterioração clínica importante com irritabilidade e sinais de sepse. Evoluiu com choque séptico refratário e óbito após cerca de 2 meses de internação. DISCUSSÃO: Perfurações de vísceras abdominais como intestino, estômago e bexiga pelo cateter de derivação distal já foram reportados em literatura, contudo sua frequência real não é totalmente estabelecida. estima-se que a incidência da perfuração intestinal varie entre 0,1 - 0,7% com uma mortalidade chegando a 15%. Apesar da perfuração intestinal, menos de 25% dos casos apresentavam-se com sinais de peritonite, já outros 43% possuíam quadro clínico de meningite. Em nossa opinião, procedimentos invasivos para correção das perfurações intestinais pelo cateter devem ser restringidos para casos de claro abdome agudo e a conduta mais adequada deve ser a completa remoção do shunt e a derivação ventricular externa com antibioticoterapia de amplo espectro.
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