Streptococcus agalactiae são bactérias gram-positivas que podem estar presentes na microbiota humana, colonizando principalmente os tratos geniturinário e intestinal, sem necessariamente causar sintomas. A colonização de gestante pelos EGB possui ampla relevância médica por estar associada a alto risco de transmissão vertical e relacionada a graves complicações perinatais, tanto para a gestante, quanto para o concepto. O Objetivo desta pesquisa foi avaliar a prevalência da colonização por S. agalactiae em gestantes que realizaram o pré-natal pelo Sistema Único de Saúde em Maringá entre os anos de 2017 e 2020. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, retrospectivo, do tipo transversal realizado no Laboratório Central de Análises Clínicas da secretaria de saúde de Maringá com os resultados provenientes dos exames laboratoriais para a pesquisa de EGB nas gestantes. No período analisado, 1.186 gestantes foram testadas e a cultura para EGB esteve positiva em pelo menos uma das amostras (vaginal e/ou perianal) em 205 casos, com uma variação na taxa de prevalência entre os anos de 13,8% a 24,4%, totalizando, nesse recorte temporal, uma prevalência de 17,2%. Observou-se ainda, uma estabilidade na taxa de prevalência em todas as faixas etárias analisadas, sendo identificado um pequeno aumento na prevalência entre as gestantes com 40 anos ou mais. Conclui-se que o S. agalactiae é prevalente no município de Maringá- Paraná com taxas de prevalência similares a outros municípios brasileiros. Nossos achados são importantes para que equipes de saúde, sobretudo aquelas que atuam na assistência pré-natal, se conscientizem sobre este importante problema de saúde pública.
Streptococcus agalactiae pode estar presente na microbiota humana sem necessariamente causar sintomas. A colonização por esse agente possui relevância médica nas gestantes, pois está relacionada a complicações perinatais. Este trabalho avaliou a prevalência da colonização por S. agalactiae em gestantes abaixo de 30 anos que realizaram pré-natal em Maringá entre 2017 e 2020. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, retrospectivo, do tipo transversal em que foram analisadas fichas de 503 gestantes até 30 anos. A cultura para EGB esteve positiva em 105 casos, indicando uma prevalência de colonização de 17,2%. A colonização de gestantes mostrou-se prevalente neste estudo, sendo, portanto, necessário a conscientização dos serviços de assistência pré-natal sobre este problema de saúde pública.
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