Um tipo interessante de moeda social é o “tempo”, o qual pode ser utilizado como moeda em uma determinada comunidade por meio de um Banco de Tempo. Analisando uma das primeiras experiências de banco de tempo desenvolvidas no Brasil, o “Banco de Tempo-Florianópolis” (BTF), o artigo tem como objetivo principal analisar as características socioeconômicas dos membros que dele participam. Utilizando-se a regressão logística, foi possível demostrar que os membros do BTF têm características socioeconômicas distintas em comparação com os moradores da cidade de Florianópolis: indivíduos do sexo feminino, mais jovens, não brancos, ocupados, trabalhando no setor informal, com um nível de educação superior e com uma renda mensal maior têm maior probabilidade de serem membros do BTF. Os resultados podem ser úteis às administrações dos bancos de tempo para criar organizações com membros mais homogêneos do ponto de vista socioeconômico.
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