RESUMO -A cinética de adsorção de ácidos graxos livres (ácidos carboxílicos) residuais presentes em frações destiladas (faixa de temperatura de ebulição de 305-400°C) provenientes do Produto Líquido Orgânico (PLO) obtido por craqueamento termocatalítico de óleo vegetal foi investigada pela determinação da variação da concentração de ácidos graxos livres nos biocombustíveis antes e depois dos experimentos de adsorção com 5% de alumina ativada termicamente. A capacidade da alumina ativada como adsorvente em relação à adsorção de ácidos graxos livres foi avaliada através de estudos cinéticos em sistema de batelada à temperatura de 26ºC (temperatura ambiente). Os resultados experimentais indicam que a concentração de ácidos graxos livres presentes em quatro frações destiladas (biocombustíveis) foi reduzida após a adsorção com 5% em massa de alumina ativada, sendo que o melhor resultado foi alcançado para a alimentação com menor teor de AGLs residuais, em que 69,03% dos ácidos graxos livres foram removidos da referida alimentação. Apesar de ter sido observado que a taxa inicial de adsorção aumenta com o incremento de AGLs na alimentação, quanto maior o teor de AGL na alimentação, menor o efeito da remoção de AGLs em relação à quantidade inicial. Portanto, os resultados mostraram que a alumina ativada termicamente na proporção usada neste trabalho é um adsorvente promissor na remoção dos ácidos graxos livres e que o teor de AGLs tem efeito direto sobre o desempenho da adsorção dos mesmos.
RESUMO -A cinética de adsorção de ácidos graxos livres (AGLs) presentes em frações destiladas (faixa de temperatura de ebulição de 305-400°C) provenientes do Produto Líquido Orgânico (PLO) obtido por craqueamento termocatalítico de óleo vegetal foi investigada pela determinação da variação da concentração de AGLs nos biocombustíveis antes e depois dos experimentos de adsorção com 5% em massa de alumina ativada termicamente. A capacidade da alumina ativada como adsorvente em relação à adsorção de ácidos graxos livres foi avaliada através de estudos cinéticos em sistema de batelada à temperatura de 26ºC. Os resultados experimentais indicam que a concentração de AGLs presentes nos biocombustíveis foi reduzida após a adsorção com a alumina ativada e foi observado que a taxa inicial de adsorção aumenta com o incremento de AGLs na alimentação assim como o tempo necessário para que o equilíbrio cinético seja atingido. Os modelos cinéticos de pseudo-primeira-ordem e pseudo-segunda-ordem foram aplicados aos dados experimentais e a cinética de pseudosegunda-ordem representou melhor os dados experimentais. Portanto, os resultados mostraram que a alumina ativada termicamente na proporção usada neste trabalho é um adsorvente promissor na remoção dos ácidos graxos livres e que o teor de AGLs tem efeito direto sobre o desempenho da adsorção dos mesmos.(um espaço)
INTRODUÇÃOO craqueamento catalítico de óleos vegetais envolve a pirólise na presença de catalisador sólido o que pode melhorar o rendimento dos produtos (TAUFIQURRAHMI e BHATIA, 2011). O aquecimento das moléculas de óleos ou gorduras provoca a quebra das cadeias carbônicas resultando numa mistura de hidrocarbonetos e alguns compostos oxigenados, como ácidos carboxílicos, aldeídos, cetenos e acroleína (QUIRINO, 2006). Um dos problemas da aplicação direta do PLO é a elevada acidez que este produto apresenta aonde o principal responsável por essa acidez são os ácidos graxos livres (AGLs)
RESUMO -O presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito de três variáveis de processo (efeito do teor inicial de ácidos, efeito do adsorvente e efeito da porcentagem de adsorvente) sobre a adsorção de ácidos presentes nas frações destiladas derivadas do Produto Líquido Orgânico (PLO) obtido por craqueamento termocatalítico de óleos vegetais. Os resultados mostram que o um incremento no teor de AGL favoreceu um aumento da taxa inicial de adsorção de AGLs, quando colocadas em contato com 5% de alumina ativada e, desfavoreceu um aumento da taxa inicial de adsorção de AGLs presentes nas frações destiladas, quando colocadas em contato com 1% de alumina ativada. Ambos os adsorventes empregados foram capazes de remover os AGLs, sendo que os melhores resultados no presente estudo foram alcançados quando se utilizou 1% de lama vermelha ativada e 1% de alumina ativada, resultando em 25,9287 mg AGLs adsorvidos/g de adsorvente e 12,9661 mg AGLs adsorvidos/g de adsorvente, respectivamente.
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