O objetivo do estudo foi avaliar se a homozigose dos alelos do Sistema HLA influenciou o tempo de espera para realização do transplante renal no Ceará. Trata-se de um estudo transversal realizado a partir da busca ativa de prontuários de pacientes que transplantaram com rim de doador falecido no estado do Ceará, entre janeiro de 2018 a dezembro de 2019. A análise dos dados foi realizada com 406 pacientes, 84 foram excluídos. A média de idade e o tempo de espera foram de 47 ± 13,1 anos e 14,64 ± 16,18 meses, respectivamente. A maioria era do sexo masculino (62,3%) com média de idade superior à do sexo feminino (p=0,0034). A média do tempo de espera foi maior no grupo de pacientes que tinha entre 36 e 45 anos (p=0,002) e naqueles do grupo O e grupo A (p=0,001). Não foi observada influência da homozigose (p=0,934), do número de homozigoses (p=0,448) e da presença de homozigoses nos diferentes loci HLA (locus A, p=0,169, locus B, p=0,629 e locus DR, p=0,064) sobre o tempo de espera. A homozigose dos alelos do sistema HLA não influenciou no tempo de espera na lista para transplante renal no Ceará no período avaliado, mesmo em pacientes com PRA elevado. Estudos são necessários para melhor avaliar a influência da homozigose HLA em um número maior de receptores, em especial no locus DR. Esses resultados serão importantes para se rever os critérios de seleção dos potenciais receptores de rim, uma vez que atualmente a homozigose não é pontuada.
A Cardiopatia Congênita se apresenta como uma variedade de anormalidades na anatomia e/ou função cardíaca e pode ser classificada como acianótica ou cianótica. O tratamento dessa patologia se dá inicialmente pela estabilização dos sintomas, através da suplementação de oxigênio e a administração de medicamentos, como por exemplo, o alprostadil, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes e prepará-los para correção cirúrgica. O objetivo desse trabalho foi traçar o perfil do uso do alprostadil em pacientes neonatos com cardiopatia congênita. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, retrospectivo e com abordagens quantitativas, realizado em um hospital terciário da rede pública do Estado do Ceará. Foram avaliados 79 prontuários de pacientes no período de janeiro de 2015 a setembro de 2019 que fizeram uso de alprostadil com diagnóstico ou não de cardiopatia congênita. Observou-se que o perfil de neonatos que utilizaram o alprostadil foi de 12,7 dias de vida, peso médio de 2712,8g, classificados adequadamente quanto ao peso e a idade gestacional. A prevalência de cardiopatia congênita foi maior no sexo masculino, cor parda e RN a termo. O cateter de inserção periférica e a ventilação mecânica induzida foram as formas de acesso e oxigenação mais utilizadas. O ecocardiograma foi realizado em 86% dos recém-nascidos, notificando 78% das cardiopatias cianogênicas. Conclui-se que o uso do alprostadil possui segurança e eficácia, entretanto sozinho não é suficiente para aumentar os dias de vidas dos pacientes neonatos com cardiopatia complexa/múltipla, visto a severidade das alterações.
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