publicado na web em 01/06/2016 CARCINOGENICITY OF POLYCYCLIC AROMATIC HYDROCARBONS. The assessment of the carcinogenic potential of polycyclic aromatic hydrocarbons (PAH) is obtained by a principal component analysis (PCA) and quantitative structure-activity relationship (QSAR) using hydrophobic (LogP), stereo and electronic parameters (electron affinity, dipole moment and HOMO-LUMO gap) calculated from the AM1 method. The PAH-DNA interaction model is based on the unsynchronized resonating valence bond theory (RVB) developed by L. Pauling. The QSAR study reproduces the experimental values of LD50 in rats with 95% confidence. The PCA analysis classify all the selected compounds as potential carcinogens, an important result since many of these PAH are not classified as carcinogens, indicating the need for an urgent revision of its classification.Keyword: polycyclic aromatic hydrocarbon (PAH); quantitative structure-activity relationship (QSAR); LD50; principal component analysis (PCA); AM1 calculations. INTRODUÇÃOFormados na queima do material orgânico através da combustão incompleta ou pirólise de materiais, os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) são uma classe de compostos exaustivamente estudados, devido principalmente ao seu potencial carcinogênico e mutagênico.1,2 A variedade de fontes de HPA, incluindo a extensa exaustão de motores a diesel ou à gasolina, queima de carvão e churrascos, resulta em misturas muito complexas, contendo grande variedade de hidrocarbonetos em diferentes níveis de concentração. 2,3Os HPA e seus derivados estão associados à incidência de câncer, sendo que alguns já estão incluídos nas Grupos I e II da International Agency for Research on Cancer (IARC). 4 Entretanto a maioria dos HPA aqui estudados se classificam no Grupo 3 da IARC, ou seja, eles não são classificados quanto à sua carcinogenicidade. Neste trabalho, desenvolvemos um modelo que permite caracterizar o potencial carcinogênico destas espécies químicas utilizando parâmentros eletrônicos obtidos por cálculos de orbitais moleculares combinados a uma análise estatística multivariada de Componentes Principais (ACP) e à Relação Quantitativa da Estrutura-Atividade (QSAR). Trata-se de uma metodologia muito mais rápida e de baixo custo do que a verificação experimental, que apresenta um elevado grau de confiabilidade para a identificação de carcinógenos, podendo assim ser bastante útil na construção de uma política de precaução. Por exemplo, nossos resultados motram que aqueles HPA que estão na lista 3 do IARC precisam ser urgentemente reavaliados. Ativação metabólica dos HPAOs HPA não interagem diretamente com o material genético, eles entram no organismo através da pele, boca e outros pontos de entrada, mas depois sofrem ativações enzimáticas através do citocromo P450, formando metabólitos com elevada natureza eletrofílica denominados carcinógenos efetivos. Os novos compostos podem agora interagir com o DNA e RNA e possibilitar o surgimento de tumores.
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