Este estudo tem por objetivo avaliar o perfil de susceptibilidade antimicrobiana de 130 cepas de Escherichia coli isoladas de aves condenadas por colibacilose pela Inspeção Federal no estado do Tocantins, procedentes dos estados de Distrito Federal (DF), Goiás (GO), São Paulo (SP) e Tocantins (TO), a realização do teste de sensibilidade aos antimicrobianos (TSA) seguiu a metodologia proposta por CLSI. Os resultados mostraram que 76% e 72% das cepas provenientes do estado do GO e TO, respectivamente, apresentaram sensibilidade aos antimicrobianos testados. Enquanto as cepas isoladas no DF e SP apresentaram sensibilidade de 65% e 62% respectivamente. Quando analisado o perfil de sensibilidade dos grupos de antimicrobianos formados, observou-se que a maioria das amostras foram sensíveis, com maior destaque ao grupo das pleuromutilinas (93%), seguidos dos aminoglicosídeos (88%) e quinolonas/fluoroquinolonas (77%). Dentre as cepas isoladas, 30,76% apresentaram resistência a pelo menos dois antimicrobianos testados, recomendados para tratamento de aves. Nas condições experimentais deste trabalho, entre os antimicrobianos testados, apenas ceftioflur, florfenicol, ciprofloxacina, trimethoprim + sulfametoxazol, gentamicina, amoxicilina + ácido clavulânico foram indicados para tratamento de E. coli em frangos. E apensar da utilização de antimicrobianos não ter se mostrado um problema em nossos estudos nos estados estudados a multirresistência obtida ressalta a importância de uso criterioso e controlado destes fármacos na avicultura.
É notório que os equinos são potenciais reservatórios de bactérias zoonóticas, tais como a E. coli e Samonella, porém há pouca informação sobre seu papel como fonte de infecção e sobre o perfil de resistência destes agentes a antibióticos. Neste sentido, objetivou-se verificar a prevalência de E. coli diarreiogênica em equinos do Norte do Tocantins e a susceptibilidade do microrganismo aos principais antimicrobianos empregados em equinos e seres humanos. Amostras de fezes de 72 equinos hígidos foram coletadas da ampola retal e realizou-se a identificação da E. coli por meio de provas bioquímicas. A detecção dos sorogrupos de E. coli diarreiogênica ocorreu empregando-se a técnica de aglutinação em lâmina. A susceptibilidade aos antimicrobianos seguiu a metodologia recomendada pelo CLSI (2011) e NCCLS (2015). Detectou-se E. coli em 39 dos animais estudados e identificou-se 68 diferentes cepas, sendo 32 diarreiogênicas. Destas, 26 eram enteropatogênicas, 5 enteroinvasoras e 1 enterohemorrágica, refletindo o papel dos equinos como reservatórios de estirpes patogênicas e como fonte de infecção a outros animais e seres humanos, representando importante ameaça à saúde pública. A maior sensibilidade e resistência in vitro detectada foi para Ciprofloxacina/Meropenem e Penicilina G, respectivamente. Isolados multirresistentes foram identificados, predominando a resistência concomitante aos b-lactâmicos, tetraciclinas e sulfonamidas. Conclui-se que os equinos são potenciais reservatórios de E. coli patogênica, que o antibiograma é uma ferramenta indispensável para a escolha do agente antimicrobiano nos casos de colibacilose e, que pessoas que tem contato com equinos devem se atentar à possível transmissão desse patógeno durante o manejo.
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