OBJETIVO Analisar as evidências científicas relativas às barreiras para o acesso de pessoas com deficiência aos serviços de saúde. MÉTODOS Realizou-se uma revisão de escopo estabelecendo-se a perguntanorteadora: “Quais são as principais barreiras que as pessoas com deficiência enfrentam no acesso a serviços de saúde?” O levantamento dos artigos foi realizado em julho de 2019, em seis bases de dados de literatura científica. Dos 1.155 documentos identificados nas buscas, após seleção por título e resumo, foram lidas na íntegra 170 publicações e, após leitura, 96 artigos foram incluídos e categorizados conforme referencial teórico. RESULTADOS As principais barreiras indicadas pelos usuários do serviço foram: comunicação falha entre profissionais e paciente/cuidador; limitações financeiras; questões atitudinais/comportamentais; oferta de serviços escassa; barreiras organizacionais e de transporte. As principais barreiras apresentadas pelos prestadores de serviços foram: falta de treinamento/capacitação aos profissionais; falha do sistema de saúde; barreiras físicas; falta de recursos/tecnologia e barreiras de idioma. CONCLUSÕES Ficou evidente que as pessoas com deficiência enfrentam diversas barreiras ao tentarem acesso aos serviços de saúde de que necessitam e que usuários e profissionais de saúde têm visões distintas e complementares sobre as dificuldades.
Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar as evidências científicas globais e locais relativas aos facilitadores que promovem o acesso de pessoas com deficiência aos serviços de saúde. Métodos: Realizou-se uma revisão de escopo, estabelecendo-se a pergunta norteadora: “Quais são os principais facilitadores que as pessoas com deficiência encontram no acesso a serviços de saúde?” O levantamento dos artigos foi realizado em julho de 2019, em seis bases de dados de literatura científica. Dos 1.155 documentos identificados nas buscas, após seleção por título e resumo, foram lidas 170 publicações na íntegra e incluídas 76 revisões da literatura, que foram categorizadas conforme referencial teórico. Resultados: A revisão elenca os facilitadores identificados por prestadores de serviços e por pessoas com deficiência e os seus familiares e/ou cuidadores, em todos os níveis de complexidade dos cuidados de saúde. Os facilitadores foram categorizados pelas diferentes dimensões do acesso e da Lei Brasileira de Inclusão. Os principais facilitadores identificados, tanto pelos usuários dos serviços quanto pelos prestadores de serviço, incluem a disponibilidade de programas de promoção à saúde, profissionais capacitados, informações sobre os serviços prestados, orientação em cuidados de saúde, serviços de cuidados específicos de reabilitação e suporte social. Conclusões: Evidenciamos que faltam estudos nacionais sobre esta temática e que os facilitadores para o acesso aos serviços de saúde para as pessoas com deficiência precisam ser mais profundamente abordados na literatura cientifica como um todo. O melhor entendimento desta realidade é de grande valia para o incremento de políticas públicas e implementação de estratégias voltadas à promoção do acesso aos serviços de saúde.
Este estudo é fruto de um programa de atividades no modelo de grupo psicoeducativo com foco no tratamento da obesidade. A obesidade atinge 8,4% dos brasileiros de 12 a 17 anos e é definida pela OMS como um acúmulo anormal ou excessivo de gordura corporal classificada que pode atingir diferentes graus capazes de afetar a saúde. É uma doença que pode vir acompanhada de outras condições e transtornos alimentares. O objetivo do presente estudo visa discutir estratégias para ajudar os adolescentes que passam por este problema, utilizando o grupo psicoeducativo. O grupo será destinado a adolescentes, com encontros quinzenais baseado nos temas: o que é a obesidade? Quem sou eu? Qual a relação da obesidade com a minha vida? O que são transtornos alimentares? O que eu devo fazer para mudar a minha relação com a obesidade? Os temas serão com enfoque psicodinâmico, através de técnicas para mudança de comportamento individual, grupal e social. Visa-se mostrar que a experiência do grupo psicoeducativo é de grande auxilio na prevenção da
Resumo: Diversos processos que permeiam a assistência à saúde, incluindo a reabilitação, precisam de brevidade para ser iniciados ou não podem ser interrompidos. Sendo assim, estes passaram por importantes adaptações durante a pandemia de COVID-19. Porém, não se sabe ao certo como os equipamentos de saúde adaptaram suas estratégias e quais foram os resultados. O estudo investigou como os atendimentos em reabilitação foram afetados durante a pandemia e quais foram as estratégias para a manutenção dos serviços prestados. Entre junho de 2020 e fevereiro de 2021, realizaram-se 17 entrevistas semiestruturadas com profissionais de saúde da área da reabilitação do Sistema Único de Saúde (SUS), que atuam em um dos três níveis de atenção, nas cidades de Santos e São Paulo, Estado de São Paulo, Brasil. Os discursos foram gravados, transcritos e analisados por meio da análise de conteúdo. Os profissionais relataram mudanças organizacionais em seus serviços, com a interrupção inicial dos atendimentos e, posteriormente, com a adoção de novos protocolos sanitários e o retorno gradativo dos atendimentos presenciais e/ou a distância. As condições de trabalho foram diretamente impactadas, pois houve necessidade de dimensionamento, capacitação, ampliação de carga horária, além da sobrecarga de trabalho e do esgotamento físico e mental dos profissionais. A pandemia determinou uma série de mudanças nos serviços de saúde, por vezes descontínuas, com a suspensão de inúmeros serviços e atendimentos. Alguns atendimentos presenciais foram mantidos, apenas para os pacientes que apresentavam risco de agravo em curto prazo. Medidas sanitárias preventivas e estratégias de continuidade dos atendimentos foram adotadas.
Resumo A psicologia do esporte é uma área de estudos da psicologia que tem como objetivo contribuir para o aprimoramento dos aspectos psicológicos e de desempenho durante a prática esportiva, seja ela amadora ou profissional. Dentro desse contexto, a análise do comportamento se apresenta como uma abordagem relevante ao permitir observar e avaliar as contingências ambientais estabelecidas em treinamentos e competições. A relação entre comissão técnica e atletas de uma equipe está sujeita a diversas variáveis, inclusive aos tipos de liderança que caracterizam o ambiente. Dessa forma, este estudo tem como objetivo analisar, por meio da observação comportamental e dos modelos de liderança, o tipo de interação e comunicação entre comissão técnica e atletas de basquetebol. Jogadores e membros da comissão técnica de uma equipe profissional de basquetebol participaram do estudo. Para a mensuração de dados foram utilizados uma câmera filmadora para gravações em vídeo e os softwares The Observer XT Noldus e SPSS 23.0, com estatísticas descritivas e correlacionais. Os resultados mostraram que o estilo de liderança da comissão técnica influencia diretamente o comportamento dos atletas. Uma liderança autoritária fez com que comportamentos baseados em reforçamento negativo, como olhar para o técnico, obedecer ao treinador e incentivar os colegas após um erro, fossem emitidos com maior frequência. Por sua vez, quando a liderança era democrática, os jogadores emitiram respostas que orientavam outros jogadores mais vezes, como organizar jogadas e comentar movimentos, sempre com aval hierárquico do técnico.
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