Quanto mais progride a humanidade, mais rica é a prática sóciohistórica acumulada por ela, mais cresce o papel específico da educação e mais complexa é a sua tarefa. Razão por que toda etapa nova no desenvolvimento da humanidade, bem como dos diferentes povos, apela forçosamente para uma nova etapa no desenvolvimento da educação: o tempo que a sociedade consagra à educação das gerações aumenta; criam-se estabelecimentos de ensino; a instrução toma formas especializadas, diferencia-se o trabalho do educador do professor; os programas de estudo enriquecem-se, os métodos pedagógicos aperfeiçoam-se, desenvolve-se a ciência pedagógica. Esta relação entre o progresso histórico e o progresso da educação é tão estreita que se pode sem risco de errar julgar o nível geral do desenvolvimento histórico da sociedade pelo nível de desenvolvimento do seu sistema educativo e inversamente.
Ditadura Militar e Ensino de História: práticas, fontes, experiências e reflexões dizia respeito ao alto índice de analfabetismo da população 1 . Em 1960, segundo dados estatísticos, um contingente de 39,7% de brasileiros eram analfabetos, na década seguinte 1970, 33,7% dos habitantes (praticamente um terço) ainda não sabiam ler e escrever. Do mesmo modo que essas informações dão conta de um país atrasado do ponto de vista educacional, não podemos tomar esses números ao pé da letra e, desse modo, relativizar os índices de audiência da imprensa escrita no país.Chartier ( 2001) sinaliza que, historicamente, a prática da leitura se adequou às demandas culturais e sociais da época. Desse modo, o francês do século XVIII, mesmo analfabeto, poderia ter acesso a informações veiculadas em mídia escrita, pois a leitura era coletiva, o alfabetizado lia e interpretava, e os demais da população ouviam e se informavam.Com isso, não estamos afirmando que esse era o modus operandi da leitura em Feira de Santana no período de recorte deste artigo, mas sinalizando uma alternativa para além da leitura individualizada, que seria uma possibilidade de driblar a ausência da leitura e possibilitar o contato com os textos. Haviam outras formas de ler e, em nosso caso espe cífico, modos de ler imagens, que se constituem, em termos de construção de sentido e inteligibilidade, de maneira diferente do texto escrito. Marie Mondzain (2009) definiu o Ocidente como uma sociedade há muito tempo habilitada a ler imagens. Segundo ela, "Daqui [referindo-se à Idade Média] em diante cremos, aprendemos, informamos e transmitimos através da imagem. O medo dos simulacros deu lugar ao culto das imitações. Instala-se aquilo que podemos chamar de iconocracia." (MONDZAIN, 2009, p. 14).
ResumoA construção da noção de campo da produção de bens simbólicos por Pierre Bourdieu, ao longo de sua trajetória, parte do princípio de que ele é um espaço de oposições e disputas internas protagonizadas por seus agentes. Ao mesmo tempo, esses integrantes do campo estabelecem relações de recusas e aderências ao modus operandi de outros campos, especialmente o campo econômico que apresenta-se, em muitos casos, como dominante na relação com os demais, todos inseridos no mesmo espaço social. Palavras-chave: Miramax; cinema; espaços sociais AbstractThe construction of the notion of field of the production of symbolic goods by Pierre Bourdieu, throughout its history, assumes that it is a space for opposition and infighting starring its agents. At the same time, these members of the field establish relations of refusals and adhesions to the modus operandi of other fields, especially the economic field that presents itself in many cases, as dominant in relation to the others, all inserted in the same social space. Keywords: Miramax; cinema; social spaces Resumen La construcción de la noción de campo de la producción de bienes simbólicos por Pierre Bourdieu, a lo largo de su historia, asume que es un espacio para la oposición y la lucha interna protagonizada por sus agentes. Al mismo tiempo, estos miembros del campo establecen relaciones de rechazos y adhesiones a la forma de actuar de otros campos, especialmente el ámbito económico que se presenta en muchos casos, tan dominante en relación con los otros, todo inserto en el mismo espacio social.
Este artigo é resultado de uma pesquisa de Mestrado sobre o processo de significação docente de professoras da educação básica em situação de formação contínua, desenvolvida por meio da parceria entre a universidade e Secretaria de Educação de um município do interior paulista. O estudo fundamentou-se na teoria histórico-cultural e desenvolveu-se mediante o método do materialismo histórico e dialético, envolvendo a formadora, as professoras de educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. O objetivo desta discussão é apontar princípios e possibilidades de formação continuada que possam contribuir para a atribuição de significação docente.
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