A doença renal crônica é caracterizada como um problema de Saúde Pública no Brasil e no mundo. Compromete gradativamente a função renal, apresenta caráter progressivo, irreversível e, para a maioria dos casos a hemodiálise é uma opção de tratamento. O objetivo da pesquisa foi avaliar o perfil nutricional dos pacientes em hemodiálise em uma clínica de nefrologia na região oeste do Paraná. Trata-se de um estudo transversal, realizado com 101 pacientes. As variáveis sexo, idade, etiologia da doença renal crônica e tempo de hemodiálise foram coletadas dos prontuários e registrados em um formulário elaborado pelas pesquisadoras, com base na literatura. Foram realizadas avaliações nutricionais. Para análise estatística descritiva, utilizou-se os testes Qui-Quadrado e t de Student. A média de índice de massa corporal dos pacientes indicou sobrepeso. A hipertensão arterial sistêmica foi a causa da doença renal crônica na maioria dos pacientes. A prevalência de desnutrição energético-proteica foi de 39,60% pela circunferência muscular do braço, 33,66% pela circunferência braquial, 29,70% pela Avaliação Subjetiva Global Modificada e 25,74% pelo índice de massa corporal. O tempo de tratamento possivelmente contribuiu para a depleção da massa muscular e piora do estado nutricional desses pacientes. Logo, a avalição nutricional de pacientes em hemodiálise permanece como um importante desafio, com o intuito de conhecer melhor as alterações nutricionais e metabólicas apresentadas e atuar na manutenção ou recuperação da saúde, minimizando seus danos, assim como podem diminuir a morbidade e mortalidade iniciais.
Introdução: a doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) tem alta prevalência na população em geral e está associada a elevado risco de eventos cardiovasculares. O índice tornozelo-braquial (ITB), é um exame simples e não invasivo, com alta sensibilidade e especificidade no diagnóstico de DAOP. A patologia pode estar associada a diversos fatores de risco, entre eles a doença renal crônica terminal. Contudo, os dados que avaliam sua prevalência e fatores de risco na população de doentes renais crônicos são escassos. Objetivos: Determinar a prevalência e os fatores de risco da doença arterial obstrutiva periférica em pacientes com insuficiência renal crônica dialítica. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, que analisou 117 pacientes com doença renal dialítica. Foram avaliados através de um questionário para identificação dos fatores de risco e submetidos ao teste do ITB, sendo considerado diagnóstico de DAOP quando ITB <0,9. Resultados: o presente estudo evidenciou uma prevalência de DAOP em 11% dos pacientes, sendo 10 classificados como DAOP leve e 3 como moderada. Não foram encontrados pacientes com DAOP severa. Entretanto, 54 pacientes (46,2%) apresentaram rigidez de parede vascular. Assim, foi possível verificar que 67 (57,3%) pacientes apresentaram o ITB alterado. Conclusão: a alta prevalência de DAOP em pacientes com doença renal crônica dialítica foi análoga ao encontrado poroutros autores. É importante ressaltar que pacientes com ITB > 1,3 podem gerar resultados falsos-negativos no diagnóstico de DAOP. Devido a isso, a prevalência pode estar subestimada, o que sugere que o ITB nesses pacientes deve ser avaliado com mais atenção.
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