Objetivo: Identificar se a vacinação contra o HPV é acessível para o público-alvo e avaliar se os métodos para diagnóstico precoce se aplicam à realidade da população. Métodos: A pesquisa caracteriza-se como uma revisão integrativa de literatura que utilizou como ferramentas de busca as seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), ScientificElectronic Library Online (SCIELO) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Os Descritores em Ciências da Saúde (DECS) utilizados para busca foram: “câncer de colo uterino, Papilomavírus humano, infecção e vacinação”. Resultados: Observou-se que o câncer cervical é o terceiro mais frequente na população feminina e quarta causa mais comum de morte entre as mulheres no Brasil. A infecção pelo HPV acontece principalmente em jovens após o início da vida sexual e estima-se que 660 milhões de pessoas no mundo já tiveram contato com o vírus. Considerações finais: Este estudo é de fundamental importância, pois irá garantir embasamento para a comunidade científica e acadêmica acerca da falta de adesão das mulheres na realização de exames preventivos e falta de informação quanto à importância da vacinação contra o HPV para a prevenção do câncer, o que diminui a taxa de vacinação.
A comunicação é a principal ferramenta para o processo de acolhimento e fortalecimento da relação médico-paciente. Apesar dos princípios de integralidade, equidade e universalidade previstos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), verifica-se que tais características são especificadas para as necessidades da comunidade surda. Dito isto, uma população surda é evidentemente negligenciada durante as ações do serviço de saúde, visto que o meio de comunicação apresenta falhas profundas em sua fundação perpetuando o distanciamento social durante o cuidado. Nesse sentido, o objetivo deste relato de experiência é compartilhar com a comunidade acadêmica a importância da língua de sinais para uma comunicação eficaz e humanizada nos serviços de saúde. Para isso, o evento “Saúde em Libras”, realizado online e transmitido através da plataforma Youtube, contou com a presença de cerca de 400 pessoas. Por meio dos questionários pré e pós-evento, constatou-se o desconhecimento popular e a desvalorização acadêmica, principalmente na área da saúde, em relação ao conhecimento psicossocial da surdez. Conclui-se que a exposição desse problema contribui para a mudança de perspectiva sobre o acesso à saúde pela comunidade surda para possibilitar melhor intervenção para minimizar o problema.
BackgroundScreening for undiagnosed diabetes using glucose testing is recommended globally to allow preventive action among those detected. Our aim was to evaluate the access to glucose testing to screen for diabetes in Brazil using self-reported information on recent testing and medical consultation from national surveys of Brazilian adults.MethodsThe Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) was conducted in 2013 and 2019 drawing probabilistic samples of Brazilians aged 18 years and above. To evaluate glucose testing among those undiagnosed, we excluded those self-reporting a previous diagnosis of diabetes. We then defined recent access to diabetes diagnosis by considering the previous two years and choosing the last blood glucose test and the proximal medical consultation reported. We used Poisson regression with robust variance to assess correlates of access, expressing them with adjusted prevalence ratios (PR) and their 95% confidence intervals.ResultsAccess to recent glucose testing documented that over 70% reported a recent glycemic test, 71% in 2013, and 77% in 2019. These findings are consistent with a wide recent access to medical consultation, 86% and 89% in 2013 and 2019, respectively. Reporting recent glucose testing and medical consultation may better reflect the actual access to medical diagnostic testing. When analyzing this joint outcome, diagnostic access was still wide, 67% and 74%, respectively. Greater access (p< 0.001) was seen for women (PR=1.16; 1.15-1.17), older individuals (PR=1.25; 1.22-1.28), and those with higher education (PR=1.17; 1.15-1.18), obesity (PR=1.06; 1.05-1.08), and hypertension (PR=1.12; 1.11-1.13). In contrast, lower access (p<0.001) was seen for those declaring being Black (PR=0.97; 0.95-0.99) or of mixed-race (PR=0.97; 0.96-0.98), those residing in rural areas (PR=0.89; 0.87-0.90), and not having a private health insurance plan (PR=0.85; 0.84-0.86).ConclusionsAlthough access to diagnostic testing for diabetes is high in Brazil, partly due to its universal health system, social inequities are still present, demanding specific actions, particularly in rural areas and among those self-declaring as being Black or mixed-race.
Objetivo: Avaliar a assistência pré-natal ofertada às gestantes de Vitória da Conquista – Bahia durante o ano de 2019. Métodos: Foi realizado um estudo de caráter descritivo, com natureza e abordagem quantitativa. Os dados secundários analisados derivam de prontuários eletrônicos que alimentam o sistema e-SUS AB. Resultados: Observou-se que 3,5% das gestantes não realizaram nenhuma consulta pré-natal, 7,5% realizaram de uma a três consultas, 30,93% realizaram de quatro a seis consultas e 58,42% realizaram sete ou mais consultas. A média de consultas por gestante foi de 5,77. Os exames mais solicitados foram exame de urina (91,91%) e hemograma (91,69%), e os menos solicitados foram teste rápido para HIV (2,54%), tipagem sanguínea (20,93%) e pesquisa do fator RH (23,03%). A porcentagem de consultas puerperais efetuadas atingiu 23,78%. Conclusão: A assistência pré-natal às gestantes de Vitória da Conquista apresentou baixa adequação. Não houve acompanhamento pré-natal a todas as mulheres grávidas, a média de consultas por mulher foi abaixo do indicado, e a realização dos exames básicos do pré-natal e da consulta puerperal apresentam defasagens.
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