Introdução: O gênero Microstachys A. Juss possui distribuição Pantropical, reúne 24 espécies herbáceas, arbustivas e subarbustivas, é representado no Brasil por 15 espécies, onde 11 delas encontram-se alocadas no Cerrado do estado de Goiás. Em Goiás são encontrados diversos locais voltados a preservação da fauna e flora, como é o caso do Parque Estadual da Serra Dourada (distribuído nos municípios de Buriti de Goiás, Cidade de Goiás e Mossâmedes) que engloba espécies importantes ao gênero Microstachys. Objetivo: Para colaborar com o enriquecimento do conhecimento florístico da área, foi realizado um levantamento de espécies do gênero no Parque Estadual da Serra Dourada. Material e métodos: Para isso, foram feitas visitas a campo com duração de dois a três dias, visitas a herbários de Goiás, pesquisas em bases de dados e literaturas referentes ao gênero. Resultados: Foram encontradas seis espécies, sendo elas: Microstachys daphnoides (Mart. & Zucc.) Müll.Arg, M. ditassoides (Didr.) Esser, M. glandulosa (Mart. & Zucc.) Esser & M.J.Silva, M. salicifolia (Mart.) M.J.Silva, M. serrulata (Mart. & Zucc.) Müll.Arg. e M. stipulacea (Müll.Arg.) Esser & M.J.Silva., onde nenhuma delas é endêmica do estado de Goiás e as mesmas crescem em vegetações de campos rupestres, Cerrado (lato sensu), campos limpos e úmidos. As espécies registradas apresentaram hábito herbáceo (três spp), arbustivo (uma spp) e subarbustivo (duas spp) com látex claro escasso e tricomas do tipo filiformes em todas, presença (quatro spp) ou ausência (duas spp) de xilopódio nas raízes, folhas com nervação broquidródoma (quatro spp) e nervação hifódroma (duas spp) e estípulas ovadas presentes em cinco espécies e ausentes em uma espécie. As seis espécies apresentaram em comum, diminutas e homogêneas flores arranjadas em tirsos opostos às folhas, frutos corniculados e sementes cilíndricas de testa manchada (duas spp) e de testa não manchada (quatro spp). Conclusão: Diante do exposto, torna-se necessária a preservação destes táxons, devido a pequena quantidade de espécies que o compõem; além da necessidade da realização de estudos científicos que visem contribuir com as diversas áreas da botânica em relação ao gênero.
Introdução: Bignoniaceae Juss. é representada no Brasil por 33 gêneros e 417 espécies, sendo 27 gêneros e 103 espécies pertencentes e distribuídas em formações florestais e savânicas de Cerrado do estado de Goiás. Goiás abriga em seu território, importantes áreas de conservação da biodiversidade do Cerrado, como Parque Estadual da Serra de Caldas Novas (localizado nos municípios de Caldas Novas e Rio Quente) que abriga uma significativa quantidade de espécies de Bignoniaceae. Objetivo: Visando contribuir com o conhecimento florístico dessa área, objetivou-se realizar um levantamento de espécies da família ocorrentes no Parque Estadual da Serra de Caldas Novas. Material e métodos: Para a obtenção dos resultados, foram realizadas expedições com duração de dois dias, estudos de coleções herborizadas, consultas a bases de dados digitais e literaturas clássicas. Resultados: Foram registradas 20 espécies, agrupadas em nove gêneros, sendo Jacaranda Juss. o mais numeroso (seis spp); seguido por Fridericia Mart. emend L.G. Lohmann (três spp); Anemopaegma Mart. ex Meisn., Cuspidaria DC., Handroanthus Mattos e Tabebuia Gomes ex DC. (duas spp cada). Os gêneros com menores números de representantes foram Adenocalymma Mart. ex Meisn. emend L.G. Lohmann, Tanaecium Sw. emend L.G.Lohmann e Zeyheria Mart. (uma spp cada). Dentre as espécies encontradas, nenhuma é endêmica do estado de Goiás e crescem principalmente em Cerrado (lato sensu), campos rupestres e vegetações sobre afloramentos rochosos. Quanto à morfologia, as espécies registradas podem ser diferenciadas pelo hábito lianescente (quatro spp), arbustivo (nove spp) ou arbóreo (sete spp) e pela presença (12 spp) ou ausência (oito spp) de tricomas dos tipos tectores e glandulares. A forma da corola também é uma característica importante no reconhecimento das espécies, sendo infundibuliforme (nove spp.), tubular (sete spp) e campanulada (quatro spp); onde apresentam-se nas cores rosa (quatro spp), amarela (seis spp), branca (três spp), magenta (uma spp), roxa (três spp), azul (duas spp) e lilás (uma spp). Gavinhas estão presentes em quatro espécies apenas. Conclusão: O Cerrado é um bioma rico em biodiversidade de espécies de Bignoniaceae, sendo de suma importância ter ciência de tal riqueza, para poder contribuir com o conhecimento e a conservação destes e de outros táxons.
Introdução: Bignoniaceae Juss. é monofilética, composta por 112 gêneros e 840 espécies com distribuição Pantropical usualmente agrupadas em seis tribos, sendo representada no Brasil por 33 gêneros e 417 espécies e em Goiás, por 27 gêneros e 103 espécies. Em território goiano, existem importantes áreas voltadas para a conservação da biodiversidade do bioma Cerrado, a exemplo do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (que compreende os municípios de Alto Paraíso de Goiás, Campos Belos, Cavalcante, Colinas do Sul, Monte Alegre de Goiás, Nova Roma, São João d’Aliança e Teresina de Goiás) que é composto por diversas espécies de Bignoniaceae. Objetivo: Objetivando colaborar com o conhecimento florístico deste parque, foi realizado um levantamento de espécies da família ocorrentes nos referidos locais. Material e métodos: Para alcançar os resultados esperados, foram feitas coletas com duração de quatro dias, pesquisas em coleções de herbário, consultas em sites voltados ao tema e literaturas clássicas. Resultados: Foram registradas 51 espécies, reunidas em 13 gêneros, onde Fridericia Mart. foi o gênero mais numeroso (dez spp); acompanhado por Jacaranda Juss. (nove spp); Handroanthus Mattos (sete spp); Anemopaegma Mart. ex Meisn., Amphilophium Kunth e Cuspidaria DC. (quatro spp cada); Adenocalymma Mart. ex Meisn. e Tabebuia Gomes ex DC (três spp cada); Pleonotoma Miers e Tanaecium Sw. (duas spp cada). Os gêneros que apresentaram menos espécies foram Cybistax Mart. ex Meisn., Xylophragma Sprague e Zeyheria Mart. (uma spp cada). Diante dos dados avaliados, apenas a espécie Handroanthus coronatus Proença & Farias é endêmica de Goiás e todas elas se desenvolvem em fitofisionomias de Cerrado (lato sensu), mata ciliar, mata de galeria e vegetação sobre afloramentos rochosos. As espécies catalogadas se apresentaram como lianas (19 spp), árvores (16 spp) e arbustos (16 spp); foi observada a presença (40 spp) ou ausência (11 spp) de tricomas; a forma da corola, sendo infundibuliforme (29 spp.), bilabiada (uma spp), tubular (18 spp) e campanulada (três spp); e a presença de gavinhas em dez espécies. Conclusão: Sabe-se que o Cerrado abriga uma grande riqueza florística em suas áreas de conservação, sendo assim necessário a realização de estudos que contribuam tanto com o conhecimento científico sobre as espécies, táxons, e preservação.
Introdução: Microstachys A. Juss é representado por 24 espécies distribuídas entre os trópicos, pertence à família Euphorbiaceae Juss, está englobado na tribo Hippomaneae onde é facilmente reconhecido por incluir espécies com látex claro escasso e diferentes tipos de hábitos. No Brasil existem 15 espécies, sendo 11 espécies pertencentes ao estado de Goiás, que abriga importantes áreas de conservação florística, como o Parque Estadual da Serra dos Pireneus (localizado nos municípios de Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás e Pirenópolis). Objetivo: Com o intuito de contribuir com o conhecimento da flora destes locais, foi feito um levantamento florístico para o gênero ao longo do Parque Estadual da Serra dos Pireneus. Material e métodos: Para cumprir com o objetivo proposto, foram realizadas expedições e coletas de material botânico com duração de até três dias, visitas a coleções herborizadas e pesquisas em sites e bibliografias específicas para os táxons. Resultados: Foram observadas sete espécies: Microstachys anisodonta (Müll.Arg.) M.J. Silva., M. bidentata (Mart. & Zucc.) Esser, M. corniculata (Vahl) A.Juss. ex Griseb., M. daphnoides (Mart. & Zucc.) Müll.Arg, M. ditassoides (Didr.) Esser, M. hispida (Mart.) Govaerts e M. serrulata (Mart. & Zucc.) Müll.Arg., onde apenas Microstachys anisodonta é endêmica em Goiás e todas as espécies pertencem a campos limpos, campos rupestres e Cerrado (lato sensu). Em relação à morfologia, as espécies podem ser classificadas e diferenciadas como herbáceas (duas spp) e subarbustivas (cinco spp) com látex pouco frequente e presença de tricomas em todas elas, presença (três spp) ou ausência (quatro spp) de xilopódio nas raízes, folhas com nervação broquidródoma (cinco spp) ou hifódroma (duas spp), estípulas presentes nas sete espécies e sementes cilíndricas de testa manchada (quatro spp) e de testa não manchada (três spp). Gavinhas não estão presentes nas respectivas espécies pois não é uma característica morfológica da família a qual o gênero pertence. Conclusão: Portanto, diante do observado ao realizar a respectiva pesquisa, é clara a necessidade de estudos científicos que colaborem com a florística não só desse gênero, mas também com a de outros táxons que compõem a flora do estado de Goiás e do bioma Cerrado.
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