As residências multiprofissionais e em área profissional da saúde foram criadas em 2005, a partir da promulgação da Lei n° 11.129. Em termos técnicos, trata-se de um programa de cooperação intersetorial para favorecer a inserção qualificada dos jovens profissionais da saúde no mercado de trabalho, particularmente em áreas prioritárias do Sistema Único de Saúde. Os princípios e diretrizes do SUS, inclusive, orientam as Residências, a partir de necessidades e realidades locais e regionais. Podemos dizer que a Residência Multiprofissional em Saúde é uma Pós-Graduação Lato Sensu como todo curso de especialização, só que voltada para a educação em serviço e destinada às categorias que integram a área de saúde. Com duração mínima de dois anos, os programas têm ênfase na prática (por isso utiliza-se o termo educação em serviço). A carga horária prática é um diferencial e capacita o profissional de saúde para o exercício da sua função. Nessa semana, iremos abordar vários temas sobre residências, editais, como se informar e pesquisar e como traçar um planejamento de estudo, recebendo vários palestrantes durante o dia 07 a 11 de Novembro de 2022.
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A pandemia de Covid – 19 trouxe consigo diversas problemáticas que repercutiram negativamente na vida das pessoas e que agravaram o quadro de insegurança alimentar já instalado, com aumento do desemprego, restrições para o trabalho informal, o medo de ser infectado ao sair de casa, a suspensão das aulas, entre outros. Assim, a pesquisa buscou verificar o cenário da segurança alimentar e nutricional de famílias residentes no município de Belém durante a pandemia de Covid – 19 associada à medidas de isolamento social, políticas públicas e grupos de risco. Foi realizado um estudo transversal, quantitativo, com aplicação de um questionário online com 10 itens divulgado de 4 a 12 de outubro de 2020 em redes sociais (Whatsapp, Instagram e Facebook) com itens que abordavam a respeito do cenário de segurança alimentar durante a pandemia de Covid – 19 baseado na EBIA (Escala Brasileira de Insegurança Alimentar) com adapção para o referido período, além de insegurança alimentar ocasionada por medidas de isolamento, opinião a respeito do Auxílio Emergencial instituido pelo governo federal e de pertencer à algum grupo de risco da saúde e contou com a participação de 200 membros de cada família. De acordo com os resultados obtidos boa parte dos participantes durante a pandemia se encontravam em algum grau de insegurança alimentar, com ênfase naqueles que não possuiam uma alimentação saudável e variada e com maior percentual entre os maiores de 18 anos (32,4%) além de menores de 18 anos que consumiram uma quantidade insuficiente de comida (10,8%), no mais, a maioria considera que Auxílio Emergencial os ajudou a manter uma alimentação adequada (64,9%), ainda, 29,7% deixaram de ir ao mercado de modo a comprometer a sua alimentação, bem como a maioria possuia algum membro da família pertencente ao grupo de risco (83,8%). Assim é possível concluir que é de fundamental importância o conhecimento a respeito do cenário de segurança alimentar da população para que possam ser tomadas medidas que visem combater os flagelos das desigualdades sociais e garantir a segurança alimentar e nutricional como forma de proteger as pessoas na pandemia especialmente as minorias e grupos de risco que tendem a estar mais vulneráveis nesses momentos de crise, além de fortalecer as políticas já existentes que visam minimizar tais desigualdades.
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