A questão do aborto no Brasil é um dos grandes problemas de saúde pública atualmente. Esta situação afronta não somente à saúde mental e física feminina, mas também questões religiosas, culturais e sócio econômicas na qual a mulher está inserida. O estudo teve como objetivo destacar os fatores emocionais que são decorrentes do processo de abortamento. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, onde para tal formulou-se a questão norteadora “Quais são as alterações emocionais que podem acometer mulheres após o processo de abortamento?”. Montou-se uma estratégia PICo, na qual por meio de descritores e palavras chaves consultou-se as seguintes bases de dados, BIREME (Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), SCIELO (Scientific Eletronic Library OnLine), MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) serviram como instrumento para coleta de dados. Foram incluídas apenas as publicações que responderam à questão do estudo, publicadas no período de 2014 a 2020, nos idiomas português, inglês e espanhol e testes realizados em humanos. Selecionou-se 10 estudos onde eles avaliaram a mulher desde o processo da tomada da decisão do aborto e seus motivos, até meses depois, quando o pensamento da realização do ato ainda perdura. Os dados apresentados nesta pesquisa têm o intuito de apresentar a natureza multifacetada do aborto descrito na literatura cujo impacto da perda, atinge diretamente a vida da mulher. Ele afeta sua autoestima, o modo como ela vê o próprio corpo, seu estado de espírito e uma possível futura gravidez.
Objetivo: de forma geral, objetivou-se realizar a consulta de pré-natal a paciente com transtornos mentais; e de forma específica realizar a evolução da paciente; elaborar um plano de cuidados respaldado em North American Nursing Diagnosis Association, NIC - Nursing Interventions Classification, e NOC - Nursing Outcomes Classification; e descrever as atividades realizadas. Métodos: trata-se de um relatório de estágio, realizado em uma UBS (unidade básica de saúde) do município de Caxias – MA. Para realização do trabalho foi necessário o período de 22 dias para coleta de dados da paciente, utilizando como fontes: consulta de enfermagem, prontuários, exames realizados e prescrições médicas. Resultados: foram realizadas diversas atividades, tanto assistências quanto administrativas, no qual as principais foram acolhimento humanizado e orientações quanto ao atendimento; consulta de enfermagem (saúde mental); consulta de pré-natal; consulta de puericultura e puerpério; realização de ações educativas para promoção da saúde da mulher e do adolescente, entre outras. Conclusão: o estudo possibilitou expandir os conhecimentos acerca do pré-natal e demais atividades realizadas nas unidades básicas de saúde, além de permitir montar planos de cuidados desenvolvidos com foco nas gestantes que apresentam lesões medulares e os problemas enfrentados por elas.
O Brasil apresenta altas taxas de mortalidade decorrente de acidentes de trânsito, e em sua grande maioria, proveniente de colisões motociclistas. Buscando assim entender qual o impacto do uso de álcool nos acidentes de trânsito, o presente estudo objetivou caracterizar a prevalência de acidentes de trânsito causados pelo consumo de álcool, bem como a realização de um levantamento dos índices de acidentes de trânsito entre pessoas com níveis de idades variados. Trata-se de um estudo descritivo, documental, com abordagem quantitativa realizado em um Hospital do município de Caxias-MA, com as fichas de pacientes com de diferentes idades, que tenham sofrido acidentes de trânsito entre as datas de 1º de Agosto de 2019 e 31 de Dezembro de 2019. Como resultados se ratificam que foram analisados 457 prontuários de acidentes de trânsito, dentre eles, 165 pertencem a pacientes com idades entre 12 e 20 anos, representando assim 36% no total dos dados presentes, nas quais 93 pessoas fizeram o uso de álcool, uma amostra percentual de 53,3% da totalidade, 4,2% no mês de agosto, 9,7% no mês de setembro, 13,9% no mês de outubro, 7,8% no mês de novembro e 20,6% no mês de dezembro. Pode-se concluir que o uso de álcool aumenta consideravelmente o índice de acidentes de trânsito, tendo como principal vítimas os adolescentes, em vista de alguns fatores como: inexperiência, a falta de habilitação e a imprudência.
Adolescência é definida cronologicamente pela a Organização Mundial da Saúde (OMS) para caracterizar indivíduos que tem entre 10 e 19 anos, este estudo objetivou realizar uma revisão narrativa sobre o perfil alimentar de adolescentes. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, utilizando uma análise bibliográfica de caráter narrativo realizada através de consulta em bases de dados online de pesquisa: Scielo (Scientific Eletronic Library OnLine), BVS (Biblioteca Virtual da Saúde), e Google acadêmico, onde pesquisa foi realizada com o recorte temporal de 2016 a 2021. Como resultado constatou-se que a alimentação dos adolescentes é em sua maioria é composta por gordura, sódio e açúcares simples, que estão acompanhados do sedentarismo. A alimentação dos adolescentes é composta basicamente por alimentos ricos em açucares e elevado teor de gordura, baixo consumo de frutas e hortaliças o que favorece o ganho de peso acima do ideal e maior probabilidade de desenvolvimento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis. Conclui-se neste aspecto, os adolescentes têm consumido principalmente produtos industrializados processados e ultraprocessados, diminuindo a saúde física e psicologia e aumentando o problema da obesidade em todo o mundo. Esses produtos têm preços acessíveis e são amplamente divulgados na mídia, passando a falsa sensação de que se pode consumi-los à vontade sem ocasionar malefícios à saúde.
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