O presente trabalho teve por objetivos determinar a soroprevalência da cisticercose suína emcriações de “fundo de quintal” na microrregião de Registro–SP e estudar os aspectosepidemiológicos associados à ocorrência desta doença. Para tanto, foram analisadas, peloELISA indireto, 551 amostras de soro suíno provenientes da região e realizado inquéritoepidemiológico com os proprietários dos animais estudados. Os resultados obtidosdemonstraram uma soroprevalência de 20,5%, identificando a região estudada como áreaendêmica para cisticercose suína. Pela análise dos dados obtidos no inquérito epidemiológico,houve associação entre a ocorrência de cisticercose suína e a faixa etária dos animais, ohistórico de vermifugação humana, a forma de criação suína e o destino das fezes humanas. Omaior tempo de exposição ao agente causal provavelmente levou os suínos com idadesuperior a um ano a apresentarem maior taxa de infecção do que animais mais novos. Otratamento humano com drogas anti-helmínticas pareceu ser uma medida eficaz no controleda cisticercose suína. A criação de suínos soltos e o destino inadequado das fezes humanasforam importantes fatores de risco para a cisticercose suína. As ações preventivas tais comoeducação sanitária, adequação do saneamento básico rural, necessidade da criação de suínosconfinados, exame de fezes da população envolvida e respectivo tratamento de portadores deteníase, são medidas factíveis, consideradas importantes. O conjunto de todos esses fatoresapoiados pelos órgãos oficiais de saúde servirá como ferramenta a ser aplicada no controle dateníase por Taenia solium e da cisticercose suína em áreas rurais endêmicas, como amicrorregião de Registro-SP.
Este trabalho objetivou verificar se o prebiótico a base de parede celular de Saccharomyces cerevisiae reduz coliformes totais, Escherichia coli e Salmonella spp da pele, fezes e da carcaça de bovinos terminados em confinamento. Para tanto, 18 novilhos, ½ sangue Angus foram submetidos a três tratamentos diários durante 105 dias: controle (n=6), Lev4g (dieta com 4 g de levedura por animal dia-1, n=6) ou Lev 7g ( dieta com 7 g de levedura por animal dia-1, n=6). Nos dias 29 e 90 após a entrada no confinamento, coletou-se amostras de fezes, swab de pele, água e alimento para contagem de Escherichia coli e coliformes totais e isolamento de Salmonella spp. No dia do abate, realizou-se coleta nas carcaças para identificação de Salmonella spp e quantificação de Escherichia coli, coliformes totais, mesófilos. Notou-se redução de Escherichia coli e coliformes totais nas amostras de fezes (P=0,0001 e 0,001 respectivamente) e de Escherichia coli, coliformes totais e aeróbios mesófilos na carcaça (P=0,06; 0,10 e 0,05 respectivamente) nos grupos tratados. Houve ausência de Salmonella spp. em todas as coletas realizadas. Concluiu-se que a suplementação reduziu a excreção fecal e consequentemente, a contaminação da carcaça pela Escherichia coli, mesófilos e coliformes totais dos animais confinados, sendo uma medida sanitária benéfica e livre de resíduos para melhorar a qualidade microbiológica da carne.
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