Os Jogos Olímpicos da Era Moderna foram recriados por Pierre de Coubertin e tiveram sua primeira edição no ano de 1896. Respeitando o calendário grego, no qual foi espelhado, os Jogos de Olímpicos de Verão realizam-se de quatro em quatro anos, período de uma Olimpíada, e atravessaram o século XX sofrendo de perto toda intensa dinâmica de um momento histórico marcado por profundos conflitos sociais de ordem mundial. A partir da análise desses momentos, é possível observar as transformações vividas pelo Movimento Olímpico. A partir de então, pretende-se nesse artigo discutir e caracterizar esses momentos históricos propondo uma periodização para os Jogos Olímpicos. Intenta-se com isso criar parâmetros de análise para os acontecimentos olímpicos a partir de seu contexto histórico-social
A Psicologia do Esporte vem se somar à Antropologia, Filosofia e Sociologia do esporte compondo as chamadas Ciências do Esporte. Implicada em seus primórdios com aspectos mais biológicos, hoje, a Psicologia do Esporte vem estudando e atuando em situações que envolvem motivação, personalidade, agressão e violência, liderança, dinâmica de grupo, bem-estar de atletas caracterizando-se como um espaço onde o enfoque social, educacional e clínico se complementam.Que a Psicologia enquanto ciência e profissão tenha ampliado seus horizontes, dividindo espaço em territórios exclusivos de outros profissionais ao longo dessas últimas décadas, não se constitui uma novidade. Isso pode ser visto como reflexo de um movimento que busca facilitar o diálogo entre áreas que se aproximam, mas que mantêm cada qual a sua especificidade.No caso do esporte essa dinâmica se repete, uma vez que a Psicologia do Esporte vem compor um espectro denominado Ciências do Esporte, compostas por disciplinas como antropologia, filosofia e sociologia do esporte, no que se refere à área sócio-cultural, incluindo também a medicina, fisiologia e biomecânica do esporte, demonstrando uma tendência -e uma necessidade -à interdisciplinaridade. Essa tendência, con-tudo, não representa uma prática inter-disciplinar, ainda, uma vez que as diversas sub-áreas convivem enquanto soma, mas não em relação, fazendo com que as Ciências do Esporte vivam hoje um estágio deno-minado por Bracht (1995) de "pluridisciplinar".Temas como motivação, personalidade, agressão e violência, liderança, dinâmica de grupo, bem-estar psicológico, pensamentos e sentimentos de atletas e vários outros aspectos da prática esportiva e da atividade física têm requerido estudo e atuação de profissionais
Diante das necessidades impostas aos atletas de alto rendimento na atualidade, a superação se tornou um princípio e um termo recorrente entre aqueles que conseguiram chegar entre os mais destacados, os vencedores. Na estrutura do esporte contemporâneo observa-se a reprodução do modelo liberal que privilegia a vitória, embora sejam premiados os três primeiros colocados em disputas olímpicas. Isso leva muitas vezes o ganhador da medalha de prata e de bronze a se sentir derrotado, negando um feito digno de registro histórico. Os desdobramentos da derrota não são suficientemente estudados, o que contribui para uma atitude de negação em relação a essa situação tanto por parte de atletas como de profissionais que atuam no universo esportivo. O objetivo deste trabalho é apresentar uma discussão sobre o imaginário da derrota no esporte contemporâneo e como esse evento se dá entre atletas brasileiros ganhadores de medalhas olímpicas, bem como as suas várias representações no contexto social contemporâneo.
Há algumas décadas a Psicologia do Esporte no Brasil vem se organizando e se firmando como uma realidade tanto entre a Psicologia, nos aspectos relacionados com a formação, como também junto a atletas e equipes esportivas. A partir da resolução 014/00, do Conselho Federal de Psicologia, esse quadro sofreu uma drástica alteração, uma vez que a Psicologia do Esporte passou a ser considerada como uma especialidade da Psicologia, regulamentando o exercício profissional e a formação dos psicólogos desejosos de atuarem junto à Psicologia do Esporte. Esse artigo tem por objetivo analisar o desenvolvimento da Psicologia do Esporte apontando suas especificidades no Brasil, bem como sua proximidade com a Psicologia Social e a singularidade do trabalho clínico nesse contexto. Para tanto descreve as várias áreas onde a atuação do psicólogo ocorre e a singularidade desse fazer profissional em um país como o Brasil que apresenta uma estrutura esportiva singular dentro do contexto internacional.
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